quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Snow on Mt. Silver

Então, meu irmão e eu meio que crescemos com Pokemon. Muitos garotos fizeram isso por aqui. Isso funcionou perfeitamente para nós, já que, cada vez que uma nova geração saia, um de nós recebia uma versão e um de nós recebia a outra. Visto que nossa mãe gostava de nos estragar um pouco, tínhamos um terceiro jogo. A princípio, isso vai soar como uma história agridoce sobre dois irmãos que crescem com um par de jogos que, eventualmente, irá levá-los para duas estradas diferentes... Bem, é um pouco mais do que isso.

Os anos se passaram e continuamos colecionando. Gameboys ficaram velhos; foram substituídos. Os cartuchos foram jogados fora, pegamos novas cópias. Mas começamos a seguir caminhos completamente diferentes antes de R/S/E sair. Veja bem, meu irmão passou a usar Gameshark. Tínhamos ouvido todos os hacks e cheats que você poderia imaginar, e como fazê-los, mesmo que começássemos o jogo um pouco mais tarde, isso soava legal.

Nosso primeiro cartucho era do meu irmão, uma versão Blue antiga. Nós apenas jogamos com ele um pouco, nada grave. Mas acabamos ferrando com o cartucho. Depois de adicionarmos dois códigos, ele estragou completamente e tornou-se impossível de jogar. Ficamos chateados no começo; meu irmão lamentava pela perda de suas horas de trabalho, e eu compreendia. Eu lhe disse: "Está tudo bem, podemos substituí-lo, eu acho. Gamesharks estúpidos são um desperdício de dinheiro."

Mas, a partir daqui, finalmente nossos caminhos se separaram. Depois da confusão que houve com a versão Blue, eu fiquei contra a ideia de usar hack ou cheat em meus jogos. (O que eu posso dizer? Eu sou uma pintinha, tenho sentimentos com os pequenos bichos de pixel.) Pelo menos com Gameshark. Mas meu irmão havia levado a destruição do seu jogo como um desafio pessoal ou algo assim, não acho que ele já tenha jogado algo sem hackear de alguma forma. Sim, nós jogamos uma *** de Pokemons, cara. Mas para nós não há muito o que fazer; vivemos em um lugar sem muitas crianças, e os agricultores não as querem em suas propriedades. Desta forma, nós jogamos Pokemon no gramado quase todo o dia, todos os dias. É divertido para nós, pelo menos.

Perdemos o Gameshark quando nós mudamos de quarto. Um novo anexo foi construído em nossa casa e ele desapareceu na bagunça da *** que entulhava dentro do novo closet.

R/S/E chegou, e depois de brincarmos algumas vezes, estávamos de acordo que tinha algo faltando nele, em comparação com a última geração. Nós estávamos tentando jogar de forma honesta, e apesar de termos terminado, nos deixou com uma boa e velha nostalgia. Onde estavam os nossos velhos cartuchos G/S/C? Demorou um mês para vasculharmos as caixas, mas finalmente encontramos uma porrada de jogos e aparelhos eletrônicos antigos: meu antigo Game Boy Color roxo ainda funcionada, o vermelho dele não estava com as baterias no lugar. Nossos GBAs estavam bem, as extensões e os cabos de ligação - aqueles com um pequeno conector no meio - estavam embrulhados cuidadosamente para evitar desgastes e serem condenado ao lixo, como nosso antigo cabo.

Nós pegamos tudo o que pudíamos. Foi tão bom ter Yellow (que tinha sido o meu primeiro jogo e o mais caro), Red e Gold de volta.

Logo fomos verificar nossos arquivos antigos, tendo nossas velhas memórias, e percebemos que as coisas das primeiras gerações eram muito nostálgicas para nos livrarmos. Eu recomecei Gold, ele recomeçou Silver. Imediatamente, ele pegou o Gameshark na caixa e colocou-o na parte de trás do GBA. Eu apenas balancei a cabeça para ele. E lembro de ter dito:

- Essa coisa vai matar seu jogo, você sabe.

Ele nunca gostava quando eu pregava sobre o "abuso de pixels". Fechei minha boca depois disso, mas o deixei de lado. Eu achava que apenas uma vez era demais; eu deveria manter meus pensamentos para mim mesma, realmente...

Era dois dias depois do ocorrido. Eu estava na varanda, Game Boy na mão, prestes a ir para o E4, quando percebi que precisava de uma ajudinha. Minha equipe foi mal balanceada graças a minha jogabilidade voltada para lazer, e na época não tinha nenhum grande treinador que eu poderia recorrer a artifícios. Eu sabia que meu irmão tinha dois emblemas na minha frente quando tínhamos verificados um com o outro, então eu esperava que talvez ele me desse um ou dois empurrões.

Agora, a coisa foi que passei as últimas 24 horas na casa de uma amiga. Eu tinha, literalmente, chegado em casa, jogado minha mochila no quarto, e ido para fora com meu GBA para jogar. Eu não tinha ideia do que ele tinha feito. Eu soube que ele tinha feito um jogo novo e... O que imaginei. Era tudo melhor para mim, uma vez que ele não precisaria dos Pokemons e eu tinha uma chance maior. Então me levantei e fui para casa, e quando eu estava atravessando a sala, notei que todos os jogos estavam no chão. Alguns cartuchos estavam destroçados, como se tivessem sido cortados por alguma coisa afiada. Até a antiga versão Blue, há muito tempo morta e sentimental demais para se jogar fora, estava quase dividida no meio, completamente inutilizável - mais ainda se estivesse funcionando.

Fiquei um pouco assustada. Isso deveria ter acontecido esta manhã, caso contrário, nossa mãe teria visto e reclamaria sobre o tapete. Coloquei meu GBA no bolso e fui até o quarto do meu irmão, encontrando a porta destrancada. De alguma forma, isso foi ainda mais preocupante.

Eu encontrei meu irmão sentado na beira da cama. As peças do seu GBA estavam aos seus pés, esmagadas. Ao lado da cama, estava um martelo e a tesoura de jardinagem da nossa mãe. Seu rosto estava mais pálido que eu já havia visto, mais pálido do que da vez que tínhamos ido até a rua, e um cego louco tinha perseguido ele com uma espingarda. Neste momento, notei o gameshark no chão e um cartucho prateado brilhando sobre sua cama. De alguma forma, eles tinham sido poupados da ira do martelo.

- Você está bem? - perguntei. Lembro-me do calafrio que me percorreu. Ele era meu irmão mais novo, vê-lo assim foi horrível.

- Foi horrível, - eu me lembro de sua voz rouca, e a forma como ela soou me fez estremecer. - Oh Deus. Branco por toda parte, depois preto...

Lembro-me de tê-lo abraçado. E eu me lembro, seu braço caiu e foi de encontro ao Game Boy do meu bolso. Ele gritou de repente, bem no meu ouvido, me fazendo pular e morder minha língua por acidente. Ele o arrancou do meu bolso e o atirou na parede. Gritei e fui correndo buscá-lo, esperando não encontrá-lo amassado. A tela estava escura, e embora temesse o pior, quando liguei o interruptor, ele estava normal. Eu esperei lá no canto, tentando fingir que o GBA não importava o suficiente.

O volume estava ligado.

O tema de abertura começou, e ele gritou novamente, pegando o martelo. Dessa vez, eu também gritei, e sai correndo do quarto com o GBA agarrado ao meu corpo, como um escudo.

Ele acabou na ala psique do hospital durante dois dias. Quando fomos visitá-lo, deixei meu GBA em casa. Ninguém conseguia descobrir o que havia deixado seu comportamento estranho. Houve uma conversa que eu não entendia na época, sobre algum tipo de transtorno que ele pode ou não ter tido, mas apesar da minha mãe e eu termos coletado e trazido todos os cartuchos para serem olhados (a ideia foi dela, não minha), ninguém tinha pensado em ligá-lo ao jogo... Talvez essa foi minha culpa. Eu não havia dito uma palavra sobre o que tinha acontecido quando ele, acidentalmente, tocou no meu Game Boy. Ou o terror cego e branco que ele tinha sido atirado quando a música começou.

Em minha última visita ao hospital, antes das aulas, eu fui deixada sozinha no quarto com ele, quanto a minha mãe teve uma conversa privada com o médico sobre as precauções a serem tomadas, caso ocorra novamente. Eu sentei em uma cadeira ao lado da cama, ele estava olhando para o teto. De repente, ele sentou-se, fazendo-me estremecer.

- Hey, - ele me disse - Angie. Vá no meu quarto quando você chegar em casa.

Eu não entendi o que ele quis me dizer, e então lembrei das coisas que não tinhas nas malas... O jogo e os instrumentos de hack debaixo da cama.

- Livre-se deles. Eu não quero tocar neles novamente.

Sua voz estava cansada e desesperada... Ele parecia um velho em seu leito de morte. Meu pobre irmão estava com problemas... Como eu poderia recusar?

- Promete que vai se livrar deles.

- Tudo bem. Eu prometo.

Pela tarde, eu estava saindo da escola. Eu mantive a promessa dele na minha cabeça o dia todo. Eu não sabia disso na época, mas esta seria a última vez que eu poderia desempenhar o papel de irmã mais velha e ajudá-lo. Eu só tinha que chegar em casa e me livrar desse jogo... Mas, do jeito que o dia foi, uma curiosidade doentia começou a passar pela minha cabeça. O que poderia ter acontecido nesse jogo para assustá-lo tanto? Eu estava assustada, eu mesma, mas eu tinha que saber. Eu tinha que fazer.

Cheguei em casa e fui direto para seu quarto, decidindo descobrir que tipo de horror estava esperando por mim. Mamãe tinha limpado o quarto, o cartucho e o gameshartk não estavam mais visíveis. Eu me abaixei e rastejei debaixo da cama, sentindo-me tímida, mas segurando a promessa que fiz. Debaixo da cama havia poeira suficiente para me fazer tossir, legos antigos e vários outros brinquedos que eu não poderia definir apenas esbarrando com meus cotovelos. Mas finalmente vi dois objetos. Eles tinham sido empurrados para o canto, em cima de um caderno que parecia novo demais para estar aqui há muito tempo. Sem pensar, agarrei o canto do papel e arrastei tudo comigo, ainda ofegante da poeira. (Alergia.)

Eles pareciam tão inocentes, brinquedos simples. Quando desvio a atenção para a versão Silver e o gameshark no chão, passei a olhar o caderno de anotações. Nele, foram rabiscados pelo menos vinte códigos diferentes, mas um tinha sido riscado com hidrocor sobre o local onde, inicialmente, tinha sido escrito com caneta. Isto foi confuso. Ele tinha tentado apagá-lo com o marcador, mas ele pressionou com tanta força que a tinta havia molhado a parte de trás. A caneta tem um jeito de furar ao redor, então eu peguei o caderno e inclinei a parte de trás na luz. O reflexo do hidrocor revelou alguns rabiscos que ele tinha escrito. O código era uma bagunça incompreensível de letras e números, e as palavras ao me deixaram ainda mais confusa.

"Easter Egg - Snow on Mt. Silver"

Lembrei-me do que ele tinha dito quando o encontrei... Ele ficou entusiasmado com branco, branco e em seguida, preto... Significaria neve? Mesmo que fosse Agosto e a temperatura continuasse subindo a "90 todos os dias (/nota de tradução: esse número está na escala fahrenheit, seria em torno de 32.2º celsius), um arrepio percorreu minha espinha. Será que me atrevo...?

Peguei tudo, levei para o meu quarto e deitei-me no tapete, ao lado dos meu próprio GBA. Por um longo tempo, eu apenas olhava para ele. Quanto mais eu olhava, mais o rosto do Lugia tornava-se maníaco... Como uma espécie de sorriso torcido, como se estivesse me desafiando a descobrir o que havia acontecido com meu irmão. Eu era uma garota de 14 anos. Será que eu realmente deveria arriscar a sorte e acabar como ele? Eu olhei para o Lugia por mais algum tempo.

Eu tinha que ver.

Retirei o Gold do meu GBA e encaixei o Silver no lugar. Levei quase 15 minutos para recompor e ligá-lo.

Começou a funcionar normalmente. Deixei o som baixo, com medo do que poderia ouvir, e muito curiosa para seguir caminho. A tela do título estava normal, também. Lugia novamente, mas, de alguma forma, estava ameaçador - apesar do meu bom senso me dizer que era exatamente a mesma imagem. Como isso poderia ser ruim? Perguntei a mim mesma. Suas notas diziam Easter Egg. Quer dizer que estava programado no jogo?

O menu veio... Absolutamente normal. Seu personagem era Blake, como dizia o pokedex... Mas o tempo era estranho. 999:99. Eu sabia que ele não poderia ter feito tanto tempo, eu mal tinha registrado 50 horas no meu próprio jogo e estava em E4. E eu estava jogando lentamente. Provavelmente são os hacks ferrando o arquivo, eu pensei. Bom, que seja então... O jogo iniciou, e a primeira coisa que notei foi a tela preta prolongada. Demorou quase um minuto e não mudou nada, e não havia nenhum som. Os cabelos na parte de trás do meu pescoço já estavam de pé, mas já era tarde demais para voltar atrás.

Finalmente, um tipo de mapa veio na tela... Mas parecia estático. O que estava acontecendo? Olhei para baixo e percebi, com uma pontada terrível, que era realmente o mapa Mt. Silver... Mas o que eu achava ser estática era uma pesada tempestade de neve. Esse era o lugar que ele havia salvado seu jogo da última vez. Eu verifiquei sua party... Um time muito normal para alguém que estava usando gameshark: Typhlosion, Feraligatr, Meganium, Pidgeot, Tyranitar, Lugia, todos com nível 100... típico para ele. Algo sobre os sprites parecia... estranho. Eles pareciam irritados, de alguma forma. Suas cores pareciam desbotadas e suas expressões faltavam o vigor de costume. Pareciam faltar pixels ou coisas assim, talvez por causa dos hacks.

O mapa parecia brilhar quando eu fechei o menu. Na verdade, a neve, de alguma forma, parecia cair fortemente; pixels dançavam pela tela tão rápido que foi difícil ver onde o sprite do meu irmão estava. Alguma coisa estava fora dele, também. Quando chequei as informações dele, seu sprite estava como os dos Pokemons; as cores eram sem vida. Na verdade, agora que eu pensava sobre isso, ele quase parecia congelado.

Meu estômago apertou; eu me virei e tentei voltar para baixo da montanha. Quando fui a determinado local, algumas palavras apareceram, e lá estava, finalmente, um som - meu sprite começou a bater numa parede invisível.

"Eu não posso mais voltar atrás."

Isso era... Perturbador. Fui para meu Pokemon e tentei usar a habilidade "Fly" do Pidgeot.

"Eu não posso voar aqui!" obviamente, se referia a neve.

*** isso. Entrei em sua bag. Havia uma corda de escape, e tentei usá-la.

"Eu não posso mais voltar atrás."

O que estava acontecendo? Mais uma vez, tentei caminhar de volta para baixo da montanha, e para meu espanto, as palavras alternavam a cada tentativa.

"Eu não posso fugir."

"Eu não posso voltar para baixo."

"Eu nunca poderei voltar."

Esta última me congelou o coração. Não havia nenhuma maneira de retornar para baixo da montanha. Eu tinha que subir. Virando o sprite um pouco, eu o mudei para frente.

Não havia nada, embora minha velocidade de caminhada estivesse estranhamente lenta. Realmente estranho foi a falta grama, de treinadores, não havia nada além da neve branca, tornando impossível ver qualquer coisa na tela. Como me movi para uma parte mais alta, sua velocidade de caminhada tornou-se ainda mais lenta. A cortina de pixels de estática tornou-se ainda mais espessa, e eu mal podia usar os recursos do mapa. Mas parece que a única forma de mudança é ir em frente mesmo. Eu alcancei um tipo de escadas na extremidade superior da tela. Não lembro disso estar lá antes. Como eu tentei me mover para cima, o sprite pausou.

"Estou com frio".

Eu havia ficado ainda mais arrepiada. Sua velocidade de caminhada se tornou dolorosamente lenta, como se alguma coisa estivesse impedindo. Ao subir a escada... Mais um texto na tela.

"Meganium morreu."

Que **** é essa, pensei. Pokemon não morrem nestes jogos. Ao verificar minha party, e fiquei assustada e confusa com o que vi.

O sprite de Meganium tinha sido substituído por um X vermelho. Os outros Pokemons ostentavam diferentes graus de dano, embora eu não tivesse lutado. Eu fui na minha bag e encontrei um único Reviver, e tentei usá-lo.

"É tarde demais", disse. Que tipo de Easter Egg é esse?

Não havia mais o que fazer... Ao tentar dar a volta, as mensagens de antes voltaram. Então eu continuei andando para frente.

"Pidgeot morreu."

Eu verifiquei novamente... Com certeza, lá estava o pequeno X vermelho. Dessa vez eu selecionei ele, olhando para o Pokemon em si, tentando descobrir o que estava errado... Eu não deveria ter feito isso. O sprite foi mutilado; pedaços dele estavam ausentes. O que restou foi uma mancha azul-acinzentada, e seus olhos estavam num preto sólido. Ao verificar Meganium, estava do mesmo jeito; faltando uma perna, um pedaço do seu pescoço, a maioria de sua cabeça e os olhos pretos, mortos.

A curiosidade mórbida me pedia para seguir em frente. Durante o tempo que caminhei, a estrada permanecia reta. Ao longo do caminho, de vez em quando, um outro Pokemon da parte "morria" e, ao analisar seu sprite, ele se mostrava na mesma condição que os outros. O que me restava era o Typhlosion. Em frente havia outra escada. Ao subí-la, me preparava para o horror que me esperava.

Eu bati o cume.

Ele estava deserto - Red estava longe de ser encontrado.

A neve parou de cair.

O centro do mapa era de algo fora da neve. Parecia uma pokebola. Ok, talvez esse horror todo fosse parte do clímax; a batalha final estava ali. Se eu a pegasse, talvez Red iria sair do esconderijo. Eu andei mais um pouco, examinando, e houve uma explosão de ruídos estáticos que me fez pular.

O que apareceu na tela foi uma animação de batalha. O sprite do meu treinador, a pele tingida de azul... Contra outro Pokemon desconfigurado.

Era Celebi.

No centro do um buraco negro que parecia seu olho, um único ponto vermelho queimava como uma brasa. Parecia algo podre. Eu nem tinha movido meu Typhlosion para fora.

"Celebi usou Perish Song".

Um grito saiu do meu GBA, e eu quase o deixei cair enquanto a tela ficava branca. Uma parte de mim ficou aliviada, pensando que, se meu Pokemon final foi KO, eu seria transportada para um Centro Pokemon... Mas eu estava errada. Meu sprite reapareceu num tipo de caverna; estava agora dentro da montanha? Eu verifiquei meu cartão de treinador e me senti mal. O sprite havia sido atacado, como um Pokemon, e agora estava sem uma perna. Um único olho restante, escuro como a noite e um olhar tão triste, com lágrimas no canto... E todas as cores dele haviam sido substituídas por aqueles tons de gelados de azul e cinza. Cada stat no cartão foi reduzido a 0, com exceção do tempo, que continuava 999:99.

Eu rapidamente voltei ao mapa. Seu sprite imitava o horror que estava em seu cartão de treinador; peças estavam em falta, tudo estava descolorido. Eu tentei andar, mas no começo recebi uma mensagem.

"É tão frio."

Havia apenas uma direção para ir: para cima. Eu segui em frente, e de vez em quando era interrompida por mensagens que faziam meu coração afundar mais e mais.

"Mãe..."

"É tão frio..."

"Eu não posso continuar..."

Quanto mais eu andava, mais tornava-se escuro, até que tudo estava completamente preto.

Havia uma saída lá, marcada apenas por um contorno branco. Eu não tinha escolha senão atravessá-la.

Era um tipo de quarto, também branco sólido... A única maneira de distinguir as paredes era por uma linha cinza e fina que marcava como separado do chão. Contra a parede oposta, havia um outro objeto. O sprite de Red. Intacto. Eu tinha chegado tão longe, eu precisava acabar com isso. Eu andei até ele e pressionei A.

"..."

Uma batalha começou.

O sprite de Red não tinha nenhuma das minhas deformidades. Suas cores também eram azuis e cinzas, mas ele estava intacto. Ele apenas olhou... Extremamente triste. Seu primeiro Pokemon saiu; Venusaur. Era exatamente como deveria ser, mas no nível 0, com pouca saúde. Mandei Typlosion, que tinha apenas 6 pontos de vida. Não houve nenhum tipo de som quando eles foram trazidos para a batalha.

"Venusaur usou Struggle!"

Não houve animação, apenas um único ponto de dano causado a Typhlosion e, em seguida, o sprite adversário caiu.

"Venusaur morreu!"

Não houve nenhum texto me pedindo para mudar. Em vez disso, era o que considerei um diálogo de Red.

"..."

Seu próximo Pokemon foi Blastoise, ainda mais desconfigurado que tinha sido Venusaur. Ele também lutou e morreu. Após cada rodada, havia um sinistro "..." do treinador. Cada sprite aparecia mais desconfigurado que o anterior; seu Espeon mal parecia um Pokemon. Eu percebi que ele os mandava fora de ordem, e que salvou um Pokemon para último...

Um Pikachu foi chamado, e ele era grotesco. Também era descolorido, como se estivesse congelado. Estava faltando uma orelha, metade do seu corpo e a cauda; a cabeça estava intacta na maior parte, mas seus olhos eram muito maiores que o normal, e olhava para mim como janelas para o inferno. Mas o que me deixava mais desconfortável era o sorriso gigante que se estendia até as bordas de sua cabeça. Minhas mãos tremiam. Eu não tive a oportunidade de atacar.

"Pikachu usou Pain Split."

"Pikachu morreu! Typhlosion morreu! "

Algo cortou a imagem do sprite do Red, e agora ele parecia como o meu. Seu corpo estava tão massacrado que parecia um cadáver despojado. Tinha os mesmos olhos desalmados do Pikachu.

Eu finalmente entendi o que aconteceu. Eles foram mortos. Eles foram mortos, e este subnível da montanha era como o inferno.

Red finalmente falou.

"Acabou."

A tela piscava em preto e branco durante algum tempo.

"Usado Destiny Bond!"

Um horrível gritou ecoou do meu GBA. A tela ficou branca e gritando para mim, eu o joguei no chão e apertei minhas costas contra a cama. O barulho horrível continuou por bastante tempo, enquanto a tela ficava branca.

Então escureceu.

Então houve um silêncio.

Levei alguns minutos, mas finalmente me levantei. Peguei o gameshark e o caderno de anotações. Tomei essa droga de jogo possuído. Peguei todos tudo e fui levá-los até o lixo, como já havíamos estabelecido ao coletor levá-lo pela manhã. No final da longa e enrolada calçada... Joguei dentro. Quando voltei para casa, eu não sei o que me fez fazer isto, mas eu peguei a versão Yellow e inseri no meu Game Boy. Acho que parte mim queria se certificar que não tinha sido contaminada também.

A música começou. O jogo iniciado. Virei-me para meu Pikachu e pressionei A. Seu rosto feliz cumprimentou-me com um grande sorriso, pixelizado. Um sorriso agradável e normal. Retirei o jogo, e passei a próxima hora chorando no chão. Meu irmão e eu nunca jogamos Pokemon juntos novamente - ele desistiu de vez. Eu continuei a repetir meu conforto: jogos sem hack.

Naquele inverno, a neve caía espessa.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Escolhas

Eu não me lembro exatamente quando eu percebi que os Unowns estavam soletrando palavras. Mas eu me lembro muito bem do que me fez prestar atenção a eles.

Estava com a mentalidade de capturar o alfabeto inteiro. Passava muito tempo com os Unowns, e as palavras acidentais pareciam bastante normais. Comecei a prestar atenção quando seis em cada fileira começaram a anunciar S. I. L. V. E. R. Após eu ter capturado o R, meu rival apareceu. Bem ali, nas ruínas desconhecidas. Eu não havia nomeado meu rival como Silver, e ele nunca tinha estado lá antes... mas lá estava ele.

Uma batalha começou, e para minha surpresa, seu nome surgiu como Silver, ao invés do nome que eu tinha dado a ele. Fui rápido o suficiente para vencê-lo, e ao perder a batalha, ele disse "...." e desapareceu. Esse foi o começo. Eu procurei na internet por glitches, ou eventos especiais, ou extras escondidos no jogo que eu poderia ter experimentado. Não havia nenhum. É por isso que estou escrevendo isso. Se acontecer com você, não seja tão ingênuo quanto eu. Depois disso, os Unowns apareceram de forma aleatória, o que foi bem frustrante. Até que me lembrei que, momentos antes, eu havia ligado o rádio. Assim, com a reprodução de sinais secretos, a minha busca pelo alfabeto continuou e os Unowns voltaram a me contar coisas.

R. A. I. K. O. U

Assim que o U. foi derrotado, fui procurar o Raikou nas ruínas, mas ele não estava lá. Eventualmente, eu deixei as ruínas um pouco desanimado... Quando o sprite dele estar fora das ruínas. Eu iniciei a batalha com o Raikou nas ruínas, ele era fácil de capturar. Mais fácil do que deveria ter sido, eu pensei. Em minha mente, isso era muito divertido. Eu tinha descoberto um novo evento especial que ninguém sabia! Mas os Unowns estavam apenas começando a chamar minha atenção sobre o Raikou. Eles tinham coisas importantes a dizer.

T. R. A. P. E. D

Preso? Foi mal escrito, mas talvez tenha sido para encaixar nas caixa de 6 letras. Preso onde? A tela estremeceu, e um barulho muito alto ecoou. Uma caixa de diálogo apareceu, dizendo: "Um terremoto bloqueou a entrada!". O que? Há realmente uma boa parte da história neste jogo que NINGUÉM sabe? Porque isso não apareceu no livro guia? Com certeza, a escada foi inútil. O próximo Unown que encontrei era shiny;

F

Apesar de já ter essa letra, quem pode resistir a um Pokemon shiny? As cinco seguintes também foram brilhantes. R. E. E. Z. E.

Eu cometi um erro ao pegar todos eles, a ganância para pegar Pokemons shiny me fez assumir a mensagem. Freeze? Depois disso, a música começou a soar estranha, então fui para o pokegear checar o rádio. O sinal dos Unowns não estava mais ativo. Eu verifiquei as outras estações e, para meu espanto, todos estavam em estática. Isso foi demais. Eu parei de jogar e voltei a internet para procurar uma explicação sobre essa descoberta, mas não encontrei nada. Os alto-falantes do meu computador não estavam funcionando direito por algum motivo, mas resolvi deixar para consertar mais tarde. Não havia ninguém no messenger para falar sobre o meu jogo estranho. Nenhum e-mail novo, nada foi atualizado, então eu voltei a jogar Pokemon.

O rádio estava funcionando, apenas uma transmissão.

"OAK: Houve avisos sobre isso, mensagens desde os tempos antigos. Nós não prestamos atenção a isto. Ele nos avisou. Nós não ouvimos....."

Os Unowns, ele deve estar se referindo aos Unowns. Qual seria sua próxima mensagem? Será que eles me dirão como sair?

E. S. C. A. P. E.

Escapar? Eu estava tentando, mas era inútil! Não, espere. Corda de escape? Era tão óbvio que me senti um idiota por não pensar nisso antes, e usei uma corda de escape. É claro, ela me levou para fora das Ruínas. A cena não foi muito diferente, porém, o lugar estava coberto. A grama alta estava por toda parte, e os próprios edifícios pareciam destruídos.

Fui para a casa dos investigadores, pelas ruínas, ela ainda estava de pé e eu não fazia ideia do que fazer. Dentro estava em silêncio. Os sprites dos pesquisadores estavam onde sempre estiveram, mas era impossível de interagir com eles. Um deles, sentado à mesa, tinha a opção "Push"? Aparentemente, quando eu tentei falar com ele, apareceu "Sim" e "Não". Eu escolhi "Sim". O sprite mudou um quadrado para cima, mas ficou exatamente como era.

Sai da casa, salvei e desliguei o jogo para uma pausa. Ele estava começando a ficar estranho. No dia seguinte, as coisas tomaram um rumo pior. Ninguém falava comigo, ninguém me respondia... Na verdade, eles não estavam nem se movimentando. Na rua, no café local, as pessoas permaneciam quietas, como se o tempo estivesse parado, eles não estavam se movendo, ou mesmo respirando. Havia uma mulher que estava no ponto de ônibus, e eu decidi empurrá-la, só para ver o que aconteceria. Ela caiu, como um manequim, bateu dura no chão... e sangue derramava de sua cabeça.

Em pânico, corri para casa e voltei a jogar Pokemon. Eu tinha acabado de sair da casa dos investigadores. O Professor Oak estava lá fora, um ponto de exclamação apareceu sobre sua cabeça e ele veio até mim. "Um sobrevivente! Qual é o seu nome?". Duas opções surgiram; eu poderia escolher o meu nome de jogador, ou "novo nome". Eu escolhi meu nome de jogador, e o Oak saltou para trás. "Você... eles falam com você." E o sprite dele fugiu.

Sem ter ideia do que estava acontecendo, eu vagava sem rumo. A maioria dos edifícios estavam arruinados, obviamente. Nenhuma das pessoas me respondiam, embora um ou dois tinham a opção "Push", se estivessem na minha frente. Não havia nenhum Pokemon selvagem. Também não havia animais para serem ouvidos no mundo lá fora. Frustrado, voltei para as Ruínas dos Unowns, tentando conseguir outra pista. Depois de tentar andar a cada entrada, o que normalmente vai para o Puzzle Room, imediatamente coloquei no rádio, na esperança que os Unowns me dissessem alguma coisa.

Parece loucura, não é? Acreditar que os Unowns estavam falando comigo? Mas eles estavam.

C. H. O. O. S. E Escolha. Ok! Escolher o que? Qual foi a minha escolha? Dois buracos foram abertos no chão do Puzzle Room, e ouvi as portas dianteiras e traseiras da minha casa se abrirem.

Caminhando ao redor da casa, com o jogo na mão, olhei as duas portas; tudo parecia normal fora delas. No jogo, nos dois buracos no chão, tudo também parecia normal.

L. I. F. E. O. R.

Lifeor? Isso não é uma palavra.

D. E. A. T. H. ?.

Um ponto de interrogação! Esqueci por um momento, eu estava animado ao ver o Unown raro que capturei... Vida... ou... Morte?

Não, isso não fazia sentido. A próxima pista com certeza iria me ajudar.

C. H. O. O. S. E

C. H. O. O. S. E

Isso é tudo que eles diziam. Então eu tive que escolher. Ambos os buracos pareciam o mesmo, então aproveitei as minhas chances e pulei em um. Toda a tela ficou preta, e em seguida, mudou para o vermelho, depois para branco. Uma caixa de diálogo apareceu dizendo:

"Você escolheu LIFE."

Meu coração estava martelando, e eu desmaiei.

Quando acordei, meu companheiro de quarto estava em pé ao meu lado, perguntando se eu estava bem. Havia uma música, e os carros lá fora. Eu sobrevivi! Eu era um sortudo. Meu colega de quarto disse-me que algo tinha acontecido lá fora, que uma mulher tinha sido atropelada por um ônibus ou algo assim.

Poucos dias depois, eu me atrevi a jogar Pokemon novamente, movido pela curiosidade em saber o que aconteceu. Mas a única opção que surgiu após a tela de abertura era "New Game". Eu escolhi não começar de novo, e o deixei sozinho. Desde então, eu doei o cartucho, juntamente com vários outros brinquedos velhos, para um brechó local. Quem tocar nesse jogo mais tarde, melhor ter certeza de escolher LIFE. Eu suspeito que a razão pela qual não havia nenhuma informação sobre isso, é porque ninguém antes de mim teve a sorte de escolher corretamente.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Squidward's Suicide

Quero começar dizendo que, se você espera uma resposta no fim, ficará desapontado. Não há.

Eu trabalhava de estagiário nos Estúdios Nickelodeon há mais ou menos 1 ano, para minha formação em Animação. Não era paga, é claro, mas a maioria dos internos também não eram: isso serviu de impulsão para minha carreira. Para os adultos, pode não significar muita coisa, mas a maioria das crianças se matariam por um emprego assim, mesmo que não remunerado. Desde que eu comecei a trabalhar diretamente com os editores e animadores, eu recebia um "prévia" dos novos episódios, alguns dias antes de eles irem ao ar.

A nova temporada estava demorando demais por razões que ninguém conseguia explicar. Havia um problema com o lançamento da quarta temporada, o que deixou a maioria da equipe longe por vários meses.

Dois outros estagiários e eu fomos levados à sala de edição junto com os animadores e editores de som para algumas edições finais. Recebemos a cópia do que supostamente seria "Fear of a Krabby Patty (Medo de um Hambúrguer de Siri)", e fomos conduzidos à tela para assistir. Por vezes, os animadores colocavam uma fita de título subersivo (era uma piada interna), por exemplo, "How Sex Doesn’t Work" em vez de "Rock-a-by-Bialve", o episódio em que o Bob e o Patrick adotam um filhote de ostra. Não havia nada particularmente divertido, exceto por algumas piadas relacionadas ao trabalho. Até que vimos uma fita com o nome "Squidward's Suicide", não fizemos nada além de uma risada doentia. Um dos internos até deu uma gargalhada. A música alegre de abertura tocava normalmente.

A história começa com Lulamolusco praticando com sua clarineta, tocando algumas notas ruins e azedas, como é de costume. Ouvimos o Bobsponja rir de longe, e o Lula parou. Ele gritou com Bob e disse que teria um concerto aquela noite: precisava praticar. Bob obedece e vai até a casa da Sandy com o Patrick. As bolhas de uma cena para outra aparecem e vemos o fim do concerto do Lulamolusco. Aí que as coisas começam a ficar bizarras. Enquanto tocava, alguns frames começavam a se repetir sozinhos, mas o som não saía (nesse ponto, o som era para começar junto com a animação, então sim, não era algo normal). Quando ele parou, o som continuou normalmente como se aquela repetição nunca houvesse ocorrido. Houve um pequeno murmúrio na platéia, antes de todos começarem a vaiá-lo. Mas não era um "buu" comum de desenhos infantis, poderia facilmente ouvir-se malícia nisso. O Lula estava na tela toda e seu estado estava visivelmente assustado. Há um "close" na platéia, onde observamos Bobsponja em seu centro. Ele também estava vaiando, o que não é muito comum. Isso não é, de longe, a coisa mais estranha. O mais esquisito, é que todos tinham olhos hiper realistas. Era muito, muito detalhados. Não eram recortes de olhos de pessoas normais, mas algo bem mais realista que Animação em CGI. As pupilas estavam marcadas. Alguns de nós nos entreolhamos, obviamente confusos, mas como não éramos os escritores, não questionamos nada... ainda.

A cena vai para Lulamolusco sentado na ponta da cama, parecendo muito desapontado e desesperançoso. A imagem na sua janela mostrava que era noite, então não fazia muito tempo que o concerto havia terminado. Nesse momento não tinha som. LITERALMENTE, não tinha som. Não ouvíamos nada, além de poucos sussurros na sala. Era como se os falantes estivessem desligados, embora o mostrador mostrasse que eles funcionavam perfeitamente. Ele estava simplesmente sentado lá, piscando, em silêncio a quase 30 segundos, até que começou a soluçar baixinho. Ele pôs seus tentáculos sob os olhos e chorou por volta de 1 minuto, o som de fundo lentamente crescia, era algo que mal se podia ouvir, como uma brisa na floresta (só que bem mais "creepy" que isso).

A tela lentamente deu um zoom em seu rosto. Mas LENTAMENTE eu quero dizer, você apenas notava o zoom 10 segundos depois de ele ter começado. Seu soluço ficou maior e cheio de dor, agonia e raiva. A tela começou a se contrair por alguns segundos e depois voltava ao normal, como se estivesse viva. O som "além-das-árvores" ficava vagarosamente mais intenso e severo, como se uma tempestade estivesse vindo de lugar nenhum. O mais assustador de tudo era o soluço do Lula, parecia real demais, como se não viesse dos alto-falantes, mas de algum ponto de dentro, ou mesmo de fora da sala. A qualidade do som era tão surpreendente, que não precisaria de bons equipamentos para ouvirmos tão bem.

Abaixo do som do vento e do soluço fantasmagórico, algo soava como se estivesse rindo. Isso vinha em esquisitos intervalos e nunca duravam mais de um segundo, você tinha que se concentrar bastante para ouví-lo. Depois de 30 segundos disso, a tela embaçou e começou a contrair violentamente ao passo que flashes saíam da tela - era como se uns poucos frames estivessem corrompidos. O líder editor parou e rebobinou frame a frame, o que vimos foi HORRÍVEL. Era a foto de uma criança morta que não deveria ter mais de 6 anos. Seu rosto estava em carne-viva havia sangue por todo lado, seu olho esquerdo estava fora das órbitas, pendendo sobre o rosto ao avesso. Ele estava nú a não ser por uma roupa de baixo, seu abdomem aberto, com os órgãos à mostra. O lugar era alguma rota pavimentada (provavelmente sofreu um atropelamento). O mais entristecedor era a sombra do fotógrafo, claramente vista por todos. Não havia marcas de pneus, nem nenhuma outra evidência, era quase como se o fotógrafo fosse o responsável pela morte da criança;

Estávamos, claro, abismados, mas continuamos assistindo, rezando para que fosse mais uma piada doentia. A tela voltou ao Lula, ainda soluçando. Um soluço mais poderoso que o anterior, mostrando apenas metade do seu corpo, as mãos no rosto e sangue saindo de seus olhos. O sangue era outra coisa hiper-realista, parecia que você poderia tocá-lo com os dedos. O que soava agora, era como uma tempestade na floresta. Havia até o som de alguns galhos quebrando. A risada, profundamente subversiva, vinha e ia com mais frequência. Depois de quase 20 segundos, a tela novamente embaçou e se mexeu violentamente. O editor estava hesitante em voltar a fita, assim como nós, mas todos sabíamos que ele tinha que fazê-lo. A foto desta vez era de uma garotinha um pouco mais velha que o menino anterior. Ela estava deitada, com uma poça de sangue próxima a ela. Seu olho esquerdo também havia sacado e ela estava nua, a não ser novamente pela roupa de baixo. O corpo estava na estrada e a sombra do fotógrafo era visível, muito similar ao primeiro. Todos estavam quase catatônicos, um vomitou e a única mulher na sala correu.

O show foi retomado. 5 segundos depois que a segundo foto foi mostrada, todo o som parou, da mesma forma que aconteceu quando a cena começou. Ele tirou os tentáculos dos olhos, os quais eram hiper realistas como os dos outros no início do episódio. Eles estavam sangrando e pulsando. Lula encarava a tela como se estivesse observando o telespectador. Depois de 10 segundos, ele começou a soluçar e cobrir os olhos novamente. O som voltou, agora mais assustador do que nunca: seu soluço estava misturado com gritos insanos. Lágrimas e sangue estavam caindo de seus olhos muito mais que antes. O vento voltou e então, o som de uma risada profunda. A próxima sequência de contrações começaram, e editor estava pronto para pará-la antes de terminar, ele rebobinou. Desta vez, a foto era de um garoto, na mesma faixa etária que os anteriores, mas a cena era diferente: suas entranhas estavam sendo puxadas por uma mão enorme e seu olho direito pendendo sobre o rosto coberto em sangue. O animador prosseguiu. É difícil de acreditar, mas as próximas cenas eram mais chocantes e intensas que as anteriores, eu nem posso descrevê-las. Fomos seguindo e seguindo, assistindo quase sempre a mesma coisa. Chegou a um ponto em que eu perdi o controle e vomitei. Os outros estavam tossindo e com lágrimas nos olhos. Então chegamos um ponto crucial: alguns frames eram diferentes dos outros, exatamente 5. Cada frame era uma sequencia da foto anterior. Vimos lentamente a mão chegar perto dos olhos e então arrancá-los. O editor ordenou que aquilo parasse e mandou que chamássemos o criador, pessoalmente, para ver aquilo. o Senhor Hillenburg chegou depois de 15 minutos. Ele estava muito confuso do porquê o chamaram ali, então o editor continuou o episódio.

Depois que os 5 frames foram mostrados, todos os gritos e todo o som novamente parou. Lula estava encarando o espectador, seu rosto inteiro na tela, por quase 3 segundos. Rapidamente tudo ficou escuro e uma voz profundamente insana disse "DO IT". A próxima coisa que vimos foi uma arma (shotgun) nas mãos do Lulamolusco. Imediatamente colocou o cano na boca e puxou o gatilho. Sangue hiper realista e restos de massa encefálica chocaram-se com a parede, Lula foi jogado para trás com força. Os últimos 5 segundos mostraram o personagem desfigurado deitado na cama, com um dos olhos pendendo, olhando fixamente para a tela. O episódio acabou.

O Senhor Hillenburg estava, obviamente, zangado com isso. Ele ordenou que todos explicássemos o que diabos estava acontecendo. A maioria das pessoas já havia deixado a sala, nesse momento, então tivemos que apenas assistir tudo de novo. Só de pensar em assistir tudo novamente, me causou náuseas e pesadelos. Desculpem, eu saí.

A única teoria que podíamos pensar era que alguém invadiu o estúdio e editou o arquivo. A polícia foi chamada para analisar o que estava acontecendo. A análise mostrou que aquilo realmente foi editado, mas o contador-de-tempo da edição era de meros 24 segundos antes de começarmos a assistir. Todo o equipamento envolvido foi examinado pela perícia. Potentes programas procuraram por erros (glitches) - como o do contador de tempo que, certamente, estava errado - mas tudo que foi checado estava bem. Não sabíamos o que estava acontecendo, na verdade, nesse dia ninguém sabia. Houve uma investigação para saber a natureza das fotos, mas nada foi concluído. Nenhuma criança foi indentificada, nenhum acidente (ou homicídio) com as características. Nenhuma prova ou evidência. Nada. Eu não acreditaria em tal fenômeno se eu não estivesse lá.

Aqui uma imagem: é bem parecida com a Smile.jpg. Não clique!!
http://img19.imageshack.us/img19/3062/5vvwqv5z.jpg

sábado, 26 de novembro de 2011

O Curioso Caso do Smile.jpg

Eu me encontrei pessoalmente com Mary E. no verão de 2007. Tinha combinado com Terence, seu marido há quinze anos, de vê-la para uma entrevista. Mary inicialmente havia aceitado, já que eu não era um jornalista, mas sim um escritor amador coletando informações para alguns trabalhos de faculdade e, de acordo com o plano, algumas peças da ficção. Marcamos a entrevista para um final de semana quando eu estava em Chicago, mas no último momento Mary mudou de ideia e se trancou no quarto do casal, recusando-se a me encontrar.

Durante meia hora, fiquei acompanhada com o Terence do lado de fora, escutando e tomando notas enquanto ele tentava, inutilmente, acalmar sua mulher. As coisas que Mary dizia faziam pouco sentido, mas se encaixavam no que eu estava esperando: embora eu não pudesse vê-la, eu podia dizer a partir de sua voz que ela estava chorando, e muitas de suas objeções para conversar comigo estavam centradas em uma diatribe incoerente em seus sonhos - ou pesadelos.

Terence se desculpou quando encerrou a conversa, e eu fiz o meu melhor para forçar a barra; lembrei-o que não era um repórter em busca de uma história, mas apenas um jovem curioso em busca de informações. Além disso, pensei naquela hora, eu poderia encontrar outro caso semelhante se colocasse minha mente e recursos para isso.

Mary E. era a administradora de sistema de um pequeno BBS em Chicago em 1992 quando encontrou pela primeira vez o Smile.jpg, que mudou sua vida para sempre. Ela e Terence estavam casados há apenas cinco meses. Mary foi uma das 400 pessoas que dizem ter visto a imagem quando foi postada em hiperlink no BSS, embora seja a única que falou abertamente sobre a experiência. O restante das pessoas permaneceram no anonimato, ou talvez mortas.

Em 2005, quando eu estava no segundo ano, Smile.jpg me chamou a atenção pelo meu interesse crescente em fenômenos da web; Mary foi a vítima mais citada do que é referido como "Smile.dog", como ficou a reputação do Smile.jpg.

O que despertou meu interesse (além dos óbvios elementos macabros da cyber-lenda e minha tendência para essas coisas) era a pura falta de informação, já que normalmente as pessoas não acreditam que isso exista e que não passam de um boato. É única porque, apesar dos fenômenos inteiros centrarem em um arquivo de imagem, esse arquivo não pode ser encontrado na internet; certamente é uma daquelas fotos manipuladas, que aparecem com maior frequência em sites como o imagem-board 4chan, especialmente o board /x/, focado em atividades paranormais.

Suspeita-se que sejam falsos, porque eles não têm o efeito que o Smile.jpg verdadeiro teria, ou seja, epilepsia do lobo temporal e ansiedade aguda. Essas reações no espectador é um dos motivos para a fantasmagoria do Smile.jpg ser vista como desdém, uma vez que isso seja absurdo, embora a depender de quem você perguntar, a relutância em reconhecer a existência do Smile.jpg possa envolver medo, não descrença.

Nem Smile.jpg, nem Smile.dog é mencionado em qualquer lugar na Wikipédia, embora o site apresente artigos sobre outros, talvez shocksites mais escandalosos como gotse (hello.jpg) ou 2girls1cup; ou qualquer tentativa de criar uma página referente ao Smile.jpg seja sumariamente excluída por um dos muitos administradores da enciclopédia.

Encontros com Smile.jpg são uma lenda da internet. A história de Mary E não é única; existem rumores não confirmados do Smile.jpg aparecendo nos primeiros dias em grupos de discussões e até mesmo num conto persistente que, em 2002, um hacker inundou um fórum de humor e sátira Something Awful com imagens do Smile.dog, fazendo com que todos os usuários do fórum entrassem em epilepsia. Diz-se também que, em meados dos anos 90, Smile.jpg circulou em um grupo de discussões como um anexo de e-mail corrente com o assunto "SORRIA!! DEUS AMA VOCÊ!".

Mas, apesar da enorme exposição que golpes publicitários geraram, poucas pessoas confessaram ter qualquer experiência e nenhum vestígio de arquivos ou links foi descoberto. Aqueles que afirmaram terem visto Smile.jpg inúmeras vezes davam a desculpa de estarem ocupados demais para salvar uma cópia da imagem em deu disco rígido.

No entanto, todas as supostas vítimas ofereceram a mesma descrição da foto: uma criatura canina (geralmente descrita como um Husky Siberiano), iluminado pelo flash da câmera, fica em uma sala escura. O único detalhe visível no fundo é uma mão humana se estendendo na escuridão perto do lado esquerdo. A mão está vazia, mas geralmente é descrita como "acenando". Naturalmente, a maior atenção é dada ao cachorro (ou criatura canina, como algumas vítimas estão mais certas de terem visto). O focinho da besta é supostamente dividido em um largo sorriso, revelando duas fileiras de dentes brancos, fortes e de aparência humana. Esta não é, naturalmente, uma descrição dada imediatamente após ver a imagem, mas uma recordação das vítimas, que alegam ter visto a imagem infinitamente em sua mente. Na realidade, depois de terem ataques epilépticos.

Esses relatos continuaram, muitas vezes enquanto as vítimas dormiam, resultavam em pesadelos nítidos e perturbadores. Estes podem ser tratados com medicamentos, embora em alguns casos é mais eficaz que outros. Mary E, eu supus, não estava usando medicamentos.

Foi por isso que, depois da minha visita em seu apartamento em 2007, eu enviei notícia a websites, listas de discussões e newgroups voltados a folclores e lendas urbanas na esperança de encontrar o nome de uma suposta vítima de Smile.jpg que sentisse mais interessada em conversar sobre suas experiências. Por um tempo, nada aconteceu e eu finalmente esqueci sobre minhas buscas, desde que eu tinha começado o meu primeiro ano na faculdade e estava muito ocupado. No entanto, Mary entrou em contato comigo por e-mail, no começo de Março de 2008.

Para: jml@****.com
De: marye@****.net
Ass: Entrevista do último verão

Querido Senhor L.,

Estou incrivelmente desapontada sobre o meu comportamento no verão passado, quando você veio me entrevistar. Espero que você entenda que não era culpa sua, mas sim dos meus próprios problemas que me levaram a agir daquela forma. Eu percebi que poderia ter lidado melhor com a situação, no entanto, espero que me perdoe. Na época, eu estava com medo.

Você vê, por 15 anos eu sou assombrada pelo Smile.jpg. O Smile.dog vem a mim todas as noites, em meus sonhos. Sei que parece bobagem, mas é verdade. Há uma qualidade inefável sobre meus sonhos, meus pesadelos, que os torna completamente diferente de qualquer sonho real que eu já tive. Eu não posso me mover e não posso falar. Eu só posso olhar para frente, e a única coisa em minha frente é a cena daquela imagem horrível. Eu vejo a mão acenando, e vejo Smile.dog. Ele fala para mim.

Eu pensei por muito tempo sobre minhas opções. Eu poderia mostrá-lo a um estranho, um colega de trabalho... Eu poderia mostrá-lo para o Terence, mas a ideia me repugnava. E o que aconteceria? Bem, se Smile.dog mantivesse sua palavra, eu conseguiria dormir. No entanto, se ele mentisse, o que eu faria? E quem iria me garantir que não aconteceria algo pior, se eu fizesse como a criatura pediu?

Então, eu não fiz nada por 15 anos, embora mantivesse o disquete escondido entre minhas coisas. Todas as noites, durante 15 anos, Smile.dog veio para mim em meus sonhos e pediu para eu espalhar a palavra. Por 15 anos, eu estava forte, embora tenha tido momentos difíceis. Muitos dos meus colegas vítimas do board BBS - onde encontrei Smile.jpg pela primeira vez - pararam de postar; ouvi que alguns deles cometeram suicídio. Outros permaneceram em completo silêncio, simplesmente desapareceram da web. Eles são os que mais se preocupam. Eu sinceramente espero que você me perdoe, Senhor L., mas no último verão, quando você entrou em contato comigo e meu marido sobre uma entrevista, eu estava próxima a um ponto de ruptura. Eu não me importava se Smile.dog estava mentindo ou não, eu queria que acabasse. Você era um estranho, alguém que não tinha conexão nenhuma comigo, e eu pensei que não sentiria dor se lhe passasse o disquete como parte de sua pesquisa e selando seu destino. Antes de você chegar, eu percebi o que iria fazer: eu iria arruinar a sua vida.

Eu não podia suportar a ideia, e, na verdade, ainda não consigo. Tenho vergonha, Senhor L., e espero que esse aviso faça com que você não pare sua investigação sobre o Smile.jpg. Com o tempo, você pode encontrar alguém mais forte que eu, que seja mais depravado, alguém que não hesite em seguir as ordens do Smile.dog. Pare enquanto ainda estiver inteiro.

Atenciosamente,
Mary E.

Terence entrou em contato comigo no mesmo mês, contando que sua esposa havia se suicidado. Enquanto limpava as coisas que ela tinha deixado para trás, fechando as contas de e-mail e similares, ele notou que havia recebido uma mensagem. Ele ficou em ruínas; ignorando os conselhos da sua esposa. Ele tinha encontrado o disquete, o revelou e queimou-o, até que não sobrasse nada além de um plástico negro. No entanto, a parte que o mais perturbou foi como o disquete assobiava enquanto derretia. Como uma espécie de animal, ele disse.

Admito que fiquei um pouco incerto sobre como responder a isso. No início eu pensei que talvez fosse uma brincadeira, o casal estava brincando com a situação, afim de me manter fora disso. Mas uma rápida verificação nos jornais de Chicago provou que Mary E. realmente estava morta. Não houve, é claro, menção de suicídio no artigo.

Eu decidi que, pelo menos durante um tempo, eu não iria prosseguir com esse assunto do Smile.jpg, especialmente desde que eu tinha chegado no final de Maio. Mas o mundo tem maneiras estranhas de nos testar. Quase um ano após a desastrosa entrevista com Mary E., recebi outro e-mail:

Para: jml@****.com
De: elzahir82@****.com
Ass: Smile

Olá,
Eu encontrei seu endereço de e-mail através do seu perfil numa mailing list, dizendo estar interessado no Smiledog.
Eu vi que ele não é tão ruim como todos dizem, por isso enviei para você. Basta espalhar a palavra.

:)

A última linha me gelou os ossos. De acordo com o meu cliente de e-mail, eu havia recebido um arquivo anexado chamado, naturalmente, Smile.jpg. Por um tempo, eu hesitei em baixá-lo. Era mais uma imagem falsa, eu imaginei, e não estava inteiramente convencido dos poderes peculiares do Smile.jpg. A história de Mary E. havia me abalado, sim, mas ela provavelmente estava mentalmente desequilibrada. Afinal, como uma imagem poderia lhe dizer o que fazer? Que tipo de criatura era essa, que poderia quebrar a mente com apenas o poder dos olhos?

E se essas coisas eram absurdas, porque a lenda existe, afinal? Se eu baixei a imagem, se eu olhei para ele, e se Mary se mostrou correta, se Smile.dog veio para mim em meus sonhos exigindo que eu espalhe a palavra, o que eu faria? Eu poderia viver minha vida como Mary, lutando contra esse desejo até que eu morra? Ou eu simplesmente espalharia a palavra, ansioso para ser colocado para descansar? E se eu escolhesse a última opção, como eu poderia fazer isso? Quem seria minha vítima? Se eu passar minha intenção antes de escrever meu artigo sobre Smile.jpg, eu poderia anexá-lo como prova, e quem ler o artigo, quem se interessar, não seria afetado. E, mesmo admitindo que o Smile.jpg que está anexado ao e-mail é o verdadeiro, eu seria caprichoso o suficiente para salvar-me desta maneira?

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pokemon Black

Após iniciar o jogo e escolher seu starter (Bulbasaur, Charmander ou Squirtle) você notaria um outro Pokémon no seu inventário – “Ghost”. Ele estava no nível 1, possuía o sprite dos fantasmas da Torre de Lavender e apenas o ataque “Curse” (maldição). Em uma batalha, o Pokémon defensor não podia atacar o Ghost – apenas a mensagem de que o Pokémon estava assustado de mais para atacar apareceria.

Quando Curse era usado, a tela ficava negra e o grito do Pokémon era ouvido de maneira distorcida. A cena da batalha reapareceria, mas o Pokémon adversário não estaria mais lá. Após o fim da batalha, o treinador teria uma Pokebola a menos no inventario, representando, talvez, o fato daquele Pokémon ter morrido.

O mais estranho é que, após receber o dinheiro da vitória, como em todas as batalhas, a cena de batalha reapareceria e o jogador poderia escolher “run” e terminar a luta normalmente ou usar “curse” novamente. Nesse caso, ao voltar para o cenário do jogo, o sprite do treinador adversário teria desaparecido e, mais tarde, uma tumba como aquelas encontradas na Torre de Lavender estaria no seu lugar.

Pokemon Red/Green

ATENÇÃO:Esta historia eu peguei de um fórum.A história está com uma tradução ruim,porque peguei de um fórum, onde o usuário apenas jogou no tradutor. Mas dá para entender a essência.
Fala sobre Pokemon Red e Green: várias crianças estavam morrendo ao jogá-lo. Descobriu-se que isso era devido a um "segredo" surpreendente revelado no final.
Confesso que fiquei um pouco abalada. 

Durante os primeiros dias do lançamento de Pokémon Red e Green no Japão, já em fevereiro 27, 1996, um pico de mortes apareceram na faixa etária de 10-15.

As crianças eram geralmente encontradas mortas por suicídio, geralmente por enforcamento ou saltarem de alturas. No entanto, alguns foram mais estranhos. Os poucos casos registados, crianças que começaram a serrar os seus membros, outros furando o rosto dentro do forno, e batendo em seu próprio punho, empurrando os próprios braços para baixo da garganta. 

As poucas crianças que estavam salvas antes de se matarem a si mesmos apresentaram comportamento esporádico. Quando perguntado por que eles estavam a magoarem se a eles próprios, só responderam em gritos e arranhavam os seus próprios olhos. Quando mostraram o que parecia ser a conexão com esta atitude, o gameboy, eles não tiveram nenhuma resposta, mas quando combinado com qualquer Pokemon vermelho ou verde, os gritos continuavam, e eles faziam o possível para sairem da sala. 

Esta suspeita das autoridades em relação aos jogos, de alguma maneira, tinha uma conexão com estas crianças e as mortes. Era um caso estranho, porque muitas crianças que tinham os mesmos jogos não apresentaram esse comportamento, mas apenas alguns. A polícia não teve escolha, senao perseguir estes comportamentos, uma vez que eles não tinham outras pistas. 

Coletando todos os cartuchos dessas crianças tinha comprado, eles mantinham selada como uma forte evidência para verem mais tarde. Eles decidiram que a primeira coisa a fazer era conversar com os próprios programadores. A primeira pessoa que encontrei foi o diretor dos jogos originais, Satoshi Tajiri. Quando falaram das mortes ao redor dos seus jogos, ele parecia um pouco apreensivo, mas nao admitiu nada. Ele levou os para os programadores principais do jogo, as pessoas responsáveis pelo conteúdo. 

Os detetives encontraram Takenori OOTA, um dos principais programadores do jogo. Ao contrário de Satoshi, ele não parece preocupado, mas muito conservado. Explicando que era impossível usar algo como um jogo para fazer as mortes, e também levar ao ponto em que nem todas as crianças foram afetadas, encarou como uma espécie de estranha coincidência ou a histeria em massa. Parecia que ele estava escondendo algo, mas ele não estava cedendo. Finalmente, ele disse algo interessante. 

Takenori tinha ouvido um boato por aí que a música para Lavender Town, um dos locais no jogo, tinha deixado algumas crianças doentes. Foi só um boato, e não tinha definido real back-up, mas ainda era algo para voltar a investigar. 

Dirigiu os detetives a Junichi Masuda, compositor da música da série. Masuda também tinha ouvido falar desses rumores, mas, novamente, disseram não ter evidências de que sua música era a causa. Mesmo para provar a eles, ele tocou a música exata do jogo e nao houve efeitos através de ninguém, nem aos detetives nem ao Masuda si mesmo, sentindo algo diferente ou estranho. Embora eles ainda tinham as suas suspeitas de Masuda e da música da cidade de Lavender, parecia que tinha chegado um outro beco sem saída. 

Voltando aos cartuchos que haviam tomado das casas das crianças, eles decidiram ter um olhar um pouco mais direto com os jogos. Eles sabiam que era estes jogos que dão às crianças a efeitos adversos, assim que tomou o cuidado extremo. Saltando no cartucho e transformar o console, a tela do jogo iniciado. A tela de título aparecer, ea opção de continuar ou criar um novo jogo apareceu. 

Quando eles decidiram continuar o jogo, estatísticas de que o jogo apareceu. Eles viram os nomes das crianças que tinham jogado, normalmente vermelho ou outro nome simples. No entanto, a única coisa interessante foi o tempo jogado eo número de Pokemon que eles possuíam. Em cada jogo, o tempo foi muito baixa, e todos eles tinham apenas um único Pokemon no seu inventário. Eles vieram para a realidade impressionante que ele não poderia ter sido a música da cidade de Lavender que causou tais efeitos adversos nas crianças, já que era impossível chegar a essa parte do jogo em pequena quantidade tal de tempo e com apenas um Pokemon em seu inventário. Isso trouxe à conclusão de que algo no início do jogo tinha que ser a causa. 

Se não era a música, nem a tela de título, tinha que ser algo dentro dos primeiros minutos do jogo em si. Eles não tinham escolha a não ser desligar o jogo agora e voltar para os programadores. Pedindo uma lista de todos os programadores de Takenori, encontraram, surpreendentemente, que um dos programadores tinham cometido suicídio logo após o jogo foi lançado. Seu nome era Chiro Miura, um programador muito obscura que tinha desde muito pouco para o jogo. Ainda mais interessante, ele havia solicitado o seu nome não aparece nos créditos do jogo, e assim não foi. 

Olhando sobre as evidências encontradas no apartamento Chiros, eles encontraram muitas notas escritas no marcador em negrito. A maioria do que foi encerrado, ou marcados fora, o que torna muito difícil de ler. Eles algumas palavras que poderiam encontrar na bagunça Não foi entrar, ver e vir me siga em negrito. Os detetives tinham certeza que estes significava, mas sabia que tinha que ter uma conexão. Além disso a pesquisa, eles descobriram Chiro foi uma boa amizade com um dos criadores do mapa, Kohji Nisino, e esta foi provavelmente a única razão Chiro tinha dado uma parte em fazer o jogo. 

Kohji Nisino, desde o lançamento do jogo, tinha se trancado em seu apartamento, quase não deixando no escuro da noite para ir buscar qualquer coisa que possa precisar. Ele disse aos seus amigos e familiares que estava de luto por seu querido amigo Chiro, mas didnt acreditar, pois tinha Nisino trancou-se no dia do jogo foi colocada nas lojas, poucos dias antes de Chiro havia se matado. 

Foi preocupante, mas as autoridades finalmente convenceu Nisnino para se sentar e falar com eles. Ele olhou como se ele não haviam dormido em dia, anéis escuros sob seus olhos. Ele horrível, as unhas tinham crescido em preto e seu cabelo era gordurosa, que adere a testa eo pescoço. Ele falou em gagueja e sopros, mas pelo menos ele tinha algo a dizer. 

Quando perguntado se ele sabia alguma coisa sobre as crianças que morreram após a exposição do jogo e se tivesse qualquer ligação com o jogo, ele lhes respondeu, aparentemente com cuidado, escolhendo as palavras cuidadosamente antes de responder. Disse-lhes que o seu amigo Chiro teve uma idéia interessante com o jogo, algo que ele queria tentar desde que ouviu o projeto foi iniciado. Nisino se sabia Takenori, o director e programador principal, por um longo tempo, então ele poderia facilmente ter um programador medíocre no projeto com um pouco de persuasão. Parecia Chiro tinha convencido Nisino para buscá-lo em no projeto, e que havia trabalhado. 

Os detetives sabia que eles estavam em alguma coisa. Este programador desconhecido obscuro, Chiro, tinha que ter algo a ver com isso, alguma coisa ... Eles pediram que Chiros idéia era, porque ele queria tanto ter uma parte em fazer este jogo para crianças. Nisino disse-lhes que nunca Chiro lhe disse muito sobre ele, além de alguns detalhes de vez em quando. Ele queria inserir um Pokemon especial no jogo, é completamente diferente de todos os outros. Ele serviria como um extra, uma espécie de lugar de emoção para o jogador. Ele não era, contudo, ausente Não. Não poderia ser. Com o tempo de jogo gravado nos cartuchos, era impossível para que as crianças têm tempo para responder a essa Pokemon. 

Nisino, durante toda a conversa, parecia quebrar ainda mais com cada pergunta. Os detetives empurrou-o cada vez mais, buscando através de sua mente para todo e qualquer pedaço de conhecimento que este homem não tinha jogo e Chiro ... e intenções Chiros ... 

Foi quando perguntaram sobre as notas encontradas na casa Chiros que ele arrebentou. De sob a Nisino estava sentado no sofá, ele sacou uma pistola, apontando-o diretamente para a polícia quando recuando alguns passos. Então, tão rapidamente, ele trouxe a arma para seu rosto. 

Não me siga ... murmurou Nisino como ele enfiou o revólver na boca e puxou o gatilho. Foi rápido demais para a polícia a reagir. Isso foi feito. Nisino havia se matado, repetindo um pouco diferente do que foi escrito em um dos papéis Chiros ... 

Parecia que tudo leva finalmente morreu. A equipe que criou o jogo original estava se separando, cada vez mais difícil de encontrar. Era como se eles estivessem mantendo um segredo. Quando a polícia finalmente conseguiu falar com alguém que teve as peças do jogo, mesmo os designers personagem obscuro ou designers monstro, parecia que não tinha nada de interesse para dizer. A maioria deles nem sabia Chiro, e os poucos que o fizeram só o vi uma ou duas vezes a trabalhar no jogo em si. Ao longo de toda esta confirmação só tinham era que Chiro era realmente o único que havia trabalhado nas partes iniciais do jogo. 

Tinha sido um par de meses após o suicídio original crianças ea taxa de mortalidade caiu dramaticamente. Parecia que o jogo não estava mais dando quaisquer efeitos nocivos às crianças. A chamada de volta dos jogos que estava previsto foi cancelado, pois parecia que o jogo já não era prejudicar os filhos. Eles tiveram começou a pensar que talvez Takenori estava certo e era tudo apenas uma coincidência muito estranha, ou a histeria em massa ... Até que recebi a carta. 

Foi dada a um dos detetives se, muito diretamente para a rua. Era uma mulher que lhe deu a nota, uma coisa muito frágil, magro, doente procura. Ela deu-lhe a carta rapidamente, dizendo-lhe que era algo que ele precisava ver, e sem esperar por uma resposta ou outra palavra, ela desapareceu na multidão. O detetive levou para seu escritório, e chamando os outros, trouxe-o e leu em voz alta. 

Era uma carta escrita por Chiro si mesmo, mas não era encontrado em seu apartamento. Eles haviam revistados e limpou o lugar, onde quer que esta carta tinha vindo, não era mantido em sua casa. Foi assinada a dar Nisino. Ela começou muito formal, um Olá, como você, que diz respeito à família, e tal. Após um ou dois desses pontos normal, eles chegaram a um ponto que solicitou Nisino para buscá-lo na equipe do jogo, para conseguir-lhe uma posição de programação em Pokémon Red e Green. 

Como a carta continuou, o manuscrito parecia crescer mais agitados. Ele falou sobre uma idéia gloriosa que ele tinha, uma maneira de programar algo despercebido em qualquer jogo antes. Ele disse que certamente revolucionar não só a indústria do jogo, mas todos. Ele passou a dizer que era um procedimento muito simples de programar essa idéia para o jogo. Ele nem sequer tem que adicionar qualquer tipo de programação estrangeira, mas poderia usar o que já foi dada no próprio jogo. Isso, os detetives acordados, tornam impossível detectar quaisquer obscuridades na programação em si. Foi uma maneira perfeita para esconder o que quer que isso era. 

A carta terminava abruptamente. Não houve adeus, sem dizer oi para a família, não escrever de volta, ou de agradecimento. Nada disso. Era apenas o seu nome, escrito duro na carta em que o papel quase quebrou. Foi apenas seu nome. Miura Chiro. 

Este foi o prego no caixão para os detetives. Eles não tinham mais suspeita sobre a causa. Chiro tinha programado algo nas partes iniciais do jogo, algo enlouquecedor. Para aumentar ainda mais esse filão de sucesso, eles descobriram que a equipe de programação tinha trabalhado em pares, mesmo se Chiro. Ele tinha trabalhado com outro programador, Sousuke Tamada. 

Se alguém sabia qual é o segredo deste jogo foi, Sousuke viria a ser o homem. Esta era sua última esperança de desvendar esse mistério de uma vez por todas. 

Eles aprenderam Sousuke tinha fornecido um monte de programação para o jogo, e parecia ser uma média, bom rapaz e trabalhador. Eles foram facilmente permitido em sua casa, um lugar justo, e que entrou em sua sala onde se sentaram. Sousuke não sentar-se, no entanto. Ele estava perto da janela do piso do segundo andar, olhando para a rua movimentada. Ele estava sorrindo um pouco. 

Não há testemunhas diretas dos acontecimentos que se seguiram. A única coisa que a partir desta conversa que manteve foi encontrado em um gravador de voz na mesa na frente dos dois detetives estão designados para falar com Sousuke. O que se segue é a gravação inédita: 

Sousuke Tamada, que parte você teve nos jogos Pokémon Red e Green, perguntou o detetive em primeiro lugar. 

Eu era um programador. Sua voz era leve, simpática, quase demasiado simpática. Isso é tudo. 

Estou certo de saber que os programadores a trabalhar no jogo trabalhou em equipes, perguntou o detetive. 

Pode-se ouvir a voz dos pés se movendo no chão um pouco. Você estaria certo, disse Sousuke depois de um momento de silêncio. 

E seu sócio, seu nome era - O detetive foi rapidamente cortada por Sousuke voz misteriosa. 

Miura Chiro ... Esse era seu nome. Miura Chiro. 

Outro silêncio. Parecia que os detetives estavam um pouco preocupado sobre esse homem. Você poderia nos dizer se Muira sempre agiu estranho em tudo? Qualquer determinados comportamentos que você observou ao trabalhar com ele? 

Sousuke respondeu-lhes. Eu não conheço muito bem, realmente. Nós didnt encontrar-se com freqüência, só de vez em quando para trocar dados, ou quando todo o grupo foi chamado para uma reunião ... Isso as vezes que eu realmente nunca vi. Ele agiu normal, tanto quanto eu poderia dizer. Ele era um homem baixo, e acho que isso afetou sua consciência .. Ele agiu mais fraco do que qualquer outro homem que conheci. Ele estava disposto a fazer um monte de trabalho para obter o reconhecimento, isso eu sei. Eu penso que ... 

Silêncio. Sim, perguntou o detetive, empurrando para ele continuar. Você acha o quê? 

Eu acho que ele era um homem muito fraco. Eu acho que ele queria provar a si mesmo, independentemente do ponto ... Acho que ele quis fazer-se conhecido por algo especial, algo que faria as pessoas se esquecem de como ele estava e prestar atenção à mente poderosa que estava dentro de seu crânio .. Infelizmente para ele, no entanto .. heheh .. Ele não tive muita cabeça para fazer o backup que o raciocínio. 

Por que você diz isso? Perguntou o detetive segundo. 

Bem, a sua verdade simples, Sousuke respondeu rapidamente. Seus pés podem ser ouvidas movendo-se através do chão. Ele era nada de especial, mesmo se quisesse acreditar que sim. Você não pode tornar-se grandeza, mesmo se você acreditar. É impossível ... De alguma forma, eu acho que Chiro sabia que ele mesmo, em algum lugar no fundo lá, ele sabia disso. 

Os detetives ficaram em silêncio novamente, não sabe como conduzir a conversa. Depois de um momento, eles continuaram. Você pode nos dizer o que Chiros parte do jogo foi? O que ele fez trabalhos sobre exatamente? 

Sousuke responderam mais rapidamente do que antes. Nada ... Quer dizer, nada de importante. Trabalhou em algumas partes obscuras do começo do jogo. Uma pausa, e depois um pouco mais de informação. Fazia parte Oaks para ser exato. Trabalhou em algumas das partes Oaks ... Quando hes primeira visita, você vê .. 

O que mais? Empurrou o policial. Eles podiam ouvi-lo em voz Sousukes. Ele sabia alguma coisa. Nós sabemos que você sabe sobre as crianças e as mortes. Sabemos que foi Chiro quem fez isso. Ele programou algo no jogo. 

O que você está insinuando? Perguntou Sousuke. Parecia que ele estava tentando manter a sua voz. 

O que significa que foram desde o seu parceiro seu, se você está escondendo algo de nós, então você pode tanto ser responsável por essas mortes de crianças como Chiro é ele mesmo! 

Você não pode provar nada! Sousuke gritou. 

Diga-nos o Chiro fez com o jogo! Gritaram de volta. 

O que eu disse para ele. 

Silêncio. O silêncio completo. 

Você quer saber, hein? Perguntou Sousuke, finalmente, quebrar o silêncio assustador, mas substitui-lo com sua voz. Você quer saber o que é isto tudo? Chiro era um idiota. Hed fazer qualquer coisa por um pouco de atenção, nada. Ele não podia programa vale uma mer** qualquer. A única coisa que ele poderia fazer, porém, era ser manipulado. Você poderia dizer o que fazer, e hed fazê-lo. Ele wouldnt mesmo questioná-la, hed fazê-lo. Apenas para ouvir que agradecer a você quando você recebeu o produto final, que era a sua fundamentação. Isso é tudo o que ele queria. 

Dois cliques de que as armas poderiam detetives ouvida. 

Eu poderia controlar sua impecável. Hesa muito parecido com Takenori ... É claro que nenhum de vocês sabiam disso, mas eu era o único que trouxe a idéia do jogo, a idéia de toda a operação. Eu apenas disse o colega o que fazer, e ele me seguiu, sem dúvida. Ele não sabe nada, assim como Chiro. 

Um som de uma abertura da janela podia-se ouvir, siga pelos detetives. 

Não mover ou atirar bem! 

Deixe-me contar-lhe sobre um mecânico do jogo, continuou Sousuke. Sua voz era mais apressado, mas ele ainda declarou que astúcia. Considere isso uma dica, ok? Se você anda em torno de áreas gramadas o bastante para um Pokemon aparecerá e você terá a chance de ir para a batalha com ele. Itsa parte necessária do jogo em geral, você vê? 

Passo longe da janela! Nós não avisá-lo de novo! 

No início do jogo você tem que caminhar para a área gramada antes Oak aparece e você recebe o seu primeiro Pokémon, me entende? Sob circunstâncias normais, foi programado que, apesar de você está em uma área gramada, não Pokemon spawn ... Eu fi-lo diferente. Eu manipulei que Chiro, disse-lhe o que colocar no programa, deu-lhe todas as instruções sobre como fazê-lo, e ele fez isso com perfeição. Sua rara, mas pode acontecer .. Pisando em que a grama, pode gerar ... 

Sousuke, nós não queremos atirar! 

Atire em mim? Souske perguntou, rindo, ao mesmo tempo. Atirar em mim? Você é tão idiota quanto Chiro era! Depois que ele descobriu a verdade, ele tinha que terminá-la! Foi culpa dele, afinal! Ele atirou por causa disso! Se você está tão determinado a concluir que o caso de vocês, se vocês querem saber, o jogo maldito por si mesmo! Gire a roda e, quem sabe? Talvez você aprenderá o segredo para si! 

Um tiro pode ser ouvido, alto o suficiente para distorcer o áudio. Sons de gritos, murmurando podia ser ouvida. A tabela do gravador estava caiu. distorções Ear ruptura. Silêncio. Então, rindo. Sousuke estava rindo, e depois palavras. Vem me seguir ... Venha e siga-me ... E depois nada. 

O gravador continuou a gravar até que a fita acabou. Não havia mais nada sobre ela. A polícia chegou ao local rapidamente e, para seu horror, descobriram Sousuke e os dois detetives mortos. Eles tinham todos sido baleado, mas não após o esforço. Os detetives tinha sido baleado várias vezes, pelo menos dez cada um, antes de morrer após ser baleado em entre seus olhos. Sousuke se tinha claramente morreu de dois tiros no peito, direto no coração. 

Este jogo estava a causar um massacre. Pelo menos uma centena de crianças foram mortas. Nisino, o amigo unexpecting, morto. Chiro, o brinquedo manipulado morto. Os dois detectives, morto. E agora, mesmo o criador, a causa desta atrocidade, Sousuke, morto. Este jogo foi muito alongamento sobre suas intenções originais. Ele estava matando todos os que se envolveram. 

O detetive levar decidiu colocar este caso fora. O homem que cometeu o crime estava morto, portanto não havia mais razão para continuar o caso. Todas as provas, todos os cartuchos, todas as notas, todas as letras, eles foram trancados, mantidos na escuridão, onde pertencia. Houve conversas sobre a coisa toda, conversas pequenas de vez em quando, mas ao longo dos anos, mesmo estas começaram a desaparecer. Eventualmente, o caso foi apenas uma lembrança na mente daqueles que experimentaram em primeira mão. 

Dez anos se passaram. 27 de fevereiro de 2006 foi a data. O detetive da ligação, o homem que trancada a dez anos original provas anteriores, lembrou-se do evento terrível que ocorreu. Embora ele não estava mais na força, ele ainda tinha acesso a arquivos e foi ajudado quando poderia. O lembrete do evento fez com que ele olhe para trás, para abrir o recipiente selado que realizou todas as provas recolhidas. 

Ele lê as cartas e as notas. Lembrou-se da mulher que lhe apareceu na rua que um dia, e entregou-lhe a carta que o que levou à mudança de todo o processo. Ele perguntou quem era, e onde ela tinha vindo. Talvez ela fosse a mãe Chiros ... ou talvez Sousukes. Era tarde demais para exercer qualquer um desses. Longe .. tarde demais 

Vedação do recipiente, novamente, viu um segundo logo atrás dele. Puxando-o, leu a nota em cima dela. Evidência # 2104A Abriu-se, e olhou para dentro. Encher o recipiente eram exatamente 104 Pokemon Red e Green cartuchos, cada um em perfeito estado, intocado desde o dia em que tinham passado os verificados há dez anos. 

Ele chegou e puxou para fora, Pokemon Vermelho. Ele não haviam visto um em um tempo. Ele não sabia o que ele achava que vem, mas ele chegou em sua mesa e tirou um velho Game Boy. Ele recebeu, há muito tempo, mas ainda funcionava. Foi de seus filhos, mas ele tinha morrido há alguns anos atrás. Sua esposa foi embora também. Isso era então embora. Saltando no cartucho na parte traseira do Game Boy, ele girou sobre o sistema. 

A tela de título. Em seguida, a opção de continuar ou iniciar um novo jogo. Tanaka. Esse era o nome da criança, aquele que jogou primeiro. Ele provavelmente foi morto, juntamente com todos os outros. Ele pressionou New Game, e comecei um novo jogo. Era normal, em média. Ele andava, falava com sua mãe, foi para fora. Ele começou a caminhar em direção ao gramado. 

Em sua cabeça, ele ainda podia ouvir as palavras Sousukes. Mesmo que ele não estava lá, apesar de ele nunca tinha visto o homem em sua vida, ele ainda podia vê-lo, ouvi-lo. Vem me seguir. 

Ele estava ficando cada vez mais perto, apenas um passo ou dois de distância. 

Gire a roda e, quem sabe? Talvez você aprenderá o segredo para si! 

Ele entrou na grama. A tela não fez nada no início. Absolutamente nada. Ele apenas ficou lá, e assim o fez o detetive, completamente congelado, como se o tempo tivesse parado só para eles. A tela ficou preta. e, em seguida, acendeu outra vez, o fundo verde icónica com texto preto aparecendo. 

Os detetives conduzir olhos cansados arregalaram. Ele não poderia deixar de ler o que estava ali na frente dele. 

Venha e siga-me, vem e segue-me, vem e segue-me. I miss you dad, eu sinto saudades do meu marido, eu sinto tanto sua falta. 

Lágrimas formaram-se em seus olhos, caindo pelo rosto. Telas e telas de texto apareceu e ele rapidamente clicado o botão A para continuar. Era sua esposa e seu filho. Eles estavam falando com ele, chamando-lhe, chorando com ele. Eles queriam vê-lo, que o amava, ele amava. 

Eu também te amo, murmurou o homem em uma rouca, arranhando voz. 

Vem me seguir, torna-se novo outra vez. Queremos vê-lo e prendê-lo e estar com você para sempre e sempre e sempre e sempre. 

E sempre e sempre ... 

Não fique longe. Você pode ver nos demais .. Estamos com saudades .. Vem me seguir. We love yo - 

Uma tela preta. Os olhos arregalaram os detetives, deixando cair seu queixo. A tela se iluminou para cima, e Oak estava levando-o para fora da grama. Vem me seguir, disse Carvalho. 

NÃO! Gritou o homem, deixando o jogo no chão. Ele caiu rapidamente para a frente, atingindo-lo, trazendo de volta a tela de seu rosto. Trazê-los de volta, trazê-los de volta para mim! O jogo continuou como de costume, não respondendo ao detetive em tudo. Minha esposa, meu filho, me escute! Trazê-los de volta para mim, eu disse! 

Vozes ... Ele ouviu vozes, centenas de vozes. Ele virou-se de sua cadeira, olhando para trás, e de pé em seu pequeno quarto são crianças, muitas crianças. Alguns não tinham olhos, alguns tinham anéis em torno de suas gargantas, alguns foram queimados em todo seu corpo. Eles estavam gritando, chegando em sua direção. 

Trazer de volta a minha mãe, meu pai trazer de volta, trazer de volta o meu animal de estimação! Todos eles gritaram, chegando para o jogo, suas bocas com horror e dor. Eu não quero que eles vão embora, trazê-los de volta para mim, trazê-los de volta para mim! 

Não! Gritou o detetive. Sua mina! Minha família está aqui, não toque-o! Horror estava em seu rosto. 

Venha e siga-me ... disse uma voz. O detetive olhou para conduzir, e no canto de seu quarto, ao lado de uma mesa velha, foi Sousuke. Ele ficou na esquina, alto, bonito, limpo. Um sorriso no rosto, estendendo-se em seu rosto. Vem me seguir ... 

O detetive levantou-se levar, pisando para trás, tentando forçar as crianças longe rastejar em direção a ele, estendendo a mão para o jogo realizado rigorosamente dentro de suas mãos. Wh-o que está acontecendo aqui? O que está acontecendo?! Onde está a minha família!? 

Sousuke sorriu generosamente. Eu te mostrarei. Ill ajudá-lo a ficar longe deles, você vê? Apenas siga-me. Sousuke estendeu a mão, e abriu uma gaveta na mesa de idade. O detetive de chumbo, atravessando a multidão de crianças, tentando se afastar, olhou para dentro. 

Localização lá, coberto de poeira, era uma arma velha a partir de quando ele estava no vigor. Ele não tinha usado a arma em muitos anos, e colocou-a fora, não querendo lembrar as coisas que ele tinha a ver com isso. Mas agora não viu isso como algo que causou a dor ou o que matou. Foi brilhante, foi luz. Era algo que poderia libertá-lo. 

Apenas siga-me, disse Sousuke, pegando a arma e colocá-lo na mão detetives chumbo. Ele formou a sua mão para segurar a arma, em seguida, trouxe-o até seu templo. Basta puxar o gatilho. Isso é tudo. 

O detetive virou-se levar. As crianças estavam rastreando-o, agarrando suas pernas e puxando-o. Eles chegaram para o jogo. Ele se virou para trás para Sousuke, e sorriu. 

Minha família ... Ill segui-lo. Ele puxou o gatilho. Bang. Seus cérebros espalhar a parede como ele caiu no chão, morto. 

Foi poucos dias antes de o corpo foi descoberto. Ele estava deitado no chão, sangue por toda parte. Em uma mão uma arma vazia, e no outro foi um clássico com o Game Boy Pokemon Red nas costas. A bateria tinha morrido muito tempo, e apenas uma tela preta vazia foi deixada. 

Este foi o assassinato final que as autoridades ainda permitiria. O detetive passado que nunca foi uma parte deste processo realizado pessoalmente todas as 104 cartuchos de distância, e queimaram todos eles, certificando-se não um único sobreviveu. Não haveria mais nenhuma provocação. 

No entanto, este não é o fim da história. O código foi dito ter sobrevivido, e foi mesmo transferida para outras versões dos jogos. Se você tem um jogo Pokemon velho, você pode colocar o cartucho na parte traseira do Game Boy clássico, por sua vez no sistema, e gire a roda quem sabe? Talvez você aprenderá o segredo para si mesmo.