segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Red Não era o Mesmo

Enfiado em seu quarto bem após uma visita à Lavender Town. Isso não era normal, e mesmo assim a mãe do Red não sabia o que tinha dado nele. Poderia ter sido apenas veneno ou uma paralisia temporária, mas quando ela foi vê-lo, ele estava saudável e tranquilo como foi normalmente, mas o ar parecia pesado.

Era muito difícil de respirar. Um dia, ela subiu ao quarto do Red e abriu as janelas, e um cheiro medonho foi de encontro ao seu nariz. Um cheiro apodrecido, carne queimada, e com um sabor quente e úmido, como se viesse do solo. Ela tossiu fortemente e fechou a janela, e o cheiro desapareceu. Red entrou de repente e gritou, num tom aborrecido.

"Mãe! Não entre no meu quarto!".

"Red, hm, o que... O que é esse cheiro? Você não pode viver nessa condição, não é?"

"É só... É só... Gh-" Quando Red começou a falar, uma das pokebolas do seu cinto começou a chocalhar. Ele empurrou sua mãe para fora do quarto, "Saia! Agora!"

SLAM!

A mãe do Red ficou abalada. Este não era o seu pequeno e doce garotinho, não mais, ela pensou. Ela tinha que ajudar de alguma forma. Quando levantou sua mão para bater na porta, ainda trêmula, ouviu Red conversando.

"Isto não foi o que combinamos, n-não tem um número suficiente de almas já amaldiçoadas? Você pode matar qualquer um que você acha que está no nosso caminho, mas você não pode matá-la! Você não poder ter a minha mãe!"

Ela estremeceu. Queria fugir, mas não poderia deixá-lo. Deixá-lo com aquela... coisa que ele estava falando. Ela ficou parada na porta, enquanto a conversa do outro lado se transformava em uma discussão. A porta fez um barulho, como se algo tivesse sido jogada contra ela, o que a deixou ainda mais preocupada. Ouviu e sentiu coisas que pareciam fragmentar e rasgar. Parecia, até que as coisas se calaram. A mãe de Red engoliu em seco, e bateu na porta, deixando que ela se abrisse devagar.

Tudo estava normal. Nada foi jogado ou rasgado. Estava tudo no lugar de costume, mas Red havia ido embora. E a janela estava aberta. O silêncio no quarto era estranho, parecia que ninguém vivia lá, para começar. Ela sentiu o coração crescer, pesado, e gritou.

"Purgatório..."

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Não olhe

Esta sempre foi uma cidade tranquila. Mais tarde, ela foi se tornando ainda mais silenciosa. Atualmente, as pessoas relutam em deixar suas casas.

Começou bastante inofensiva. Na verdade, quando isso começou, ninguém iria perceber a algum tempo. As pessoas começaram a sofrer dores de cabeça cada vez mais graves. As crianças foram as mais afetadas. Meu esposo era uma das pessoas afetadas, mas eu não percebi nenhum efeito prejudicial, e não consegui fazer a conexão durante muito tempo. Eu diria que era mais ou menos uma semana após estas dores começarem. Primeiro alguém notou que havia algo errado. O primeiro corpo encontrado era de um jovem garoto, eu não poderia dizer com certeza, mas acho que ele tinha apenas 12 anos, no máximo. Parecia ter sido suicídio. Este foi apenas o começo.

Daquele dia em diante, as pessoas começaram a cair como moscas. A maioria caiu em algum tipo de coma; alguns foram suicídios, como no primeiro caso, enquanto uma pequena parte parecia ter morrido completamente, sem causa discernível. O que foi mais desconcentrante ainda era que havia pouca razão para as pessoas afetadas. Não havia nada em comum ligando-as. Embora preocupado, é claro, eu tinha meu próprio trabalho a fazer, e pensei que poderia deixar este assunto para aqueles que eram capacitados para lidar com ele. Quando voltei para casa, três dias a partir da primeira morte, no entanto, mudei de ideia.

Eu ouso dizer que quem está lendo isso pode adivinhar o que me aguardava. Agradeço a sua compreensão e eu que não quero demorar muito sobre este detalhe. Basta dizer que meu esposo não estava esperando meu retorno para me cumprimentar na nossa forma habitual, não estaria novamente. Agora eu tenho um interesse pessoal nesses eventos, e compreendi muito bem a terrível realidade da situação. Com isso, como eu poderia sentar e esperar que alguém fosse resolver a situação? Não, eu tinha que fazer tudo o que eu podia.

As pessoas, de forma compreensiva, estavam bastante relutantes em divulgar as informações para mim. Não posso culpá-los por isso. Lentamente, comecei a reunir eventos dos últimos dois meses. O primeiro indício de que havia algo errado estava, como percebi, nas dores de cabeça. Elas ainda persistiam e, normalmente, quando estavam piores, alguém sofria de alguma forma logo depois. No entanto, daqueles que sofrem de dores de cabeça, alguns estavam morrendo e outros caindo em coma, dois grupos diferentes. Às vezes se sobrepõem, mas estava claro que um dos destinos seria escolhido. Então, ao invés de serem a causa, só posso imaginar que essas dores de cabeça seriam um sinal da presença do que está fazendo isto.

A segunda coisa que despertou meu interesse foi o estado das vítimas. Em quase todos os casos, independente do resultado final, as vítimas apresentavam sinais de ferimentos auto-infligidos. Mesmo os pacientes que sobreviveram, embora mantenham-se, ainda, inconscientes, mostram sinais disto. A última informação que eu consegui reunir, e o detalhe que, de longe, foi o mais difícil de convencer as pessoas a falar, foi o seguinte.

Apenas 10 horas antes da primeira morte, um comportamento irregular foi observado em uma variedade de aparelhos eletrônicos. Em minha opinião, é que entre eles, através do rádio e de outros dispositivos de áudio, um barulho pesado e ilegível de estatística foi experimentado (dores de cabeça parecem mais graves quando se ouve isso), e não que tenham sido causadas por uma figura sombria que foi vista cruzando monitores de TV, contra um plano de fundo estático. Deste último, só tenho sido capaz de reunir mais relatos. Há apenas dois meses atrás, eu teria rejeitado tal conto de fantasia, mas com a atmosfera da cidade como ela é, com todos aqueles que sofreram, eu acho a ideia de que há alguma ligação com esses acontecimentos bastante plausível.

Só agora, que venho a escrever isto, percebo que nas semanas que se passaram, muitas das pessoas com quem falei deixaram suas tevês e rádios desligados, desconectados, ou parecem não possuir nenhum.

"Eu vi isso! A sombra que falou!"

Eu estava no hospital, tentando descobrir se eles haviam observado qualquer alteração nas vítimas em estado comatoso. Eu devo confessar, sem êxito, que as tentativas de interrogatório foram interrompidas de repente por uma explosão desagradável de estática. As enfermeiras fugiram imediatamente, mas eu, pelo contrário, procurei a origem do ruído.

A tela que normalmente exibem os sinais vitais do paciente foi a culpada, e agora havia apenas um chuvisco sobre a tela. Diante meu melhor julgamento, eu não virei meus olhos, e assim, continuei a olhar para o que eu via: a figura de uma sombra indistinta passava de um lado para o outro da tela. Uma vez que tinha se passado, o ruído diminuiu, e a exibição original lentamente estava se recuperando.

É isso, a causa desses eventos, eu tenho certeza disto. E agora, eu o vi. Meu destino é, talvez, a mesma coisa?

Você pode estar familiarizado com a forma; se você olhar em cima de uma luz brilhante, uma imagem da sua forma permanece uma vez que você fechar os olhos. Essa figura sombria, desta forma, permanece comigo agora, enquanto escrevo isso. Ele não se desvaneceu. Pior, ela não permanece imóvel. Desde que a vi pela primeira vez, a figura tem imitado os primeiros passos da figura que vi no monitor. Mas agora, eu sei, ela tem consciência de mim, e se transformava lentamente em minha direção.

Se eu pudesse manter meus olhos abertos, talvez eu estivesse a salvo, mas todos precisam piscar. Meus olhos só podem fechar por uma fração de segundos; muito rápido para que eu possa ver o progresso que a figura fez, mas eu sei que este progresso não pode ser parado. Talvez, se eu levasse o olhar por mais tempo, a figura não poderia, por hora, desaparecer. Talvez, se tivesse coragem, eu poderia ser capaz de oferecer discernimento sobre a identidade do assassino. Mas eu não me atrevo. Eu não sei o quanto próximo ele está de mim.

Eu não sei quanto tempo me resta, mas devo dizer tudo o que posso, na esperança que alguém possa ter sucesso onde todos falharam.

Você pode ter percebido isso agora, você que está lendo isto, mas as lesões sofridas pelas vítimas anteriores... Em quase todos os casos, as lesões foram para os olhos. Alguns morreram na tentativa, e aqueles que agora estão em coma são os únicos que conseguiram destruir suas visões. Muitos dos que morreram também manifestaram sinais ao tentar, mas imagino que eles não foram rápidos o suficiente.

Eu... Não tenho vontade de fazer isto, só posso esperar que o que eu escreva aqui, de alguma forma, ajude a acabar com isto.

Não olhe para QUALQUER forma de tela.

Não importa o que aconteça.

NÃO olhe.

Está próximo!

É ele!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Top 10 - As criaturas bizarras do folclore japonês

10 – O Kappa


A primeira vista não existe nada de tão assustador e bizarro sobre o Kappa. É um pequeno duende, frequentemente referido como macaco de água.

O Kappa tem um pires na cabeça que está cheio de água a partir da primavera de natal. Se a água sai de sua cabeça, ele perde seus poderes mágicos. Kappas geralmente bebem sangue e podem ser bons ou maus. Eles também gostam de comer pepinos e uma família japonesa que deseja evitar a ira de um Kappa ou ficar a favor deles, devem escrever seus nomes em um pepino e jogar no lago dos Kappa. As criaturas são conhecidas por serem educados e sempre prometer coisas. A coisa mais estranha sobre os contos dos Kappas é que existem diferentes nomes para eles: Kappa peludo, Kappa covarde, Kappa alpinista, Kappa animal, Kapa olho, kapa gato (não, não, os veterinários não)…

Quer fazer um Kappa perder seus poderes?

Desafie-o pra uma luta de sumo e faça antes da luta uma referência, ele ira fazer o mesmo, aí a água do seu pratinho vai cair no chão e já era o Kappa! XD

9 – Heikegani


O mais legal sobre esses carangueijos é que eles realmente existem, aí tu perguntas: por que diabos você tá falando dele então?

É que existe um costume no japão: não comer carangueijos com rosto que lembre um Samurai, os japoneses atribuíram o rosto do caranguejo com a face do samurai Heike, que morreu na batalha de Dan-no-ura.

Foi proposto no passado que os carangueijos que tivessem um “rosto” que lembra-se um Samurai fossem preservados, por isso esse bicho nem é muito consumido no Japão.

8 – Nuppeppo


Um Nuppeppo é um espírito que aparece nos templos em ruinas ou em cemitério durante o entardecer. Aparentemente ele é um monte de carne podre ambulante.

Infelizmente não tenho muitas informações sobre essa criatura!

7 – Kasa-Okabe


O Kasa-Okabe é um Tsukumogami, um objeto que ganha vida depois que completa 100 anos (será que isso aconteceria com uma Casa? MEDAA! O_O)

Dizem que de tanto os guarda sois e guarda-chuvas ganharem vida eles resolvem reclassificar os bichinhos! XD

Essa história é uma das menos bizarras, vocês vão ver quando chegar o primeiro lugar!

6 – Makura Gaeshi


Espiritos embusteiros que mexem no nosso travesseiro enquanto a gente dorme, ou seja, são criaturas bem irritantes, se você não dorme feito uma pedra nem queira conviver com esse bicho aí.

Dizem que eles jogam areia nos olhos e roubam almas também!

5 – Konak Jiji


O Konak Jiji é simplesmente uma criatura mal-intencionada. Ele toma a forma de uma criança e esconde-se em áreas montanhosas remotas, à espera de um viajante que passa inocentemente. Quando uma vítima se aproxima, o Konak Jiji começa a chorar. É da natureza humana querer que um bebê pare de chorar e, por instinto, os viajantes pegam o bebê no colo para confortá-lo. Uma vez que ele está no colo ele cresce e fica insuportavelmente pesado. Algumas fontes dizem que eles podem crescer até e pensarem mais de 350 quilos, peso o suficiente para causar sérios danos a quem os segura. De acordo com a crença não é possível jogá-los no chão, porque as pessoas ficam paralisadas. Porém, se alguém conseguir sobreviver ao efeito esmagador, a pessoa ganhará poderes mágicos.

4 – Mokumokuren


O mokumokuren é outro exemplo de criatura bem estranha. No Japão antigo, paredes deslizantes feitas de papel eram bastante comum na grande maioria dos lares japoneses. O papel, no entanto, pode conter buracos ou ter partes rasgadas. O Mokumokuren é um espírito que habita o papel de parede deslizante. Se o proprietário do muro é muito descuidado, o muro poderá conter buracos e quando mais buracos conter o papel, mas chance existe de pessoas observarem você nos buracos da parede. E a tradição dizem que estes espíritos observam você. A única maneira de se livrar deles é ser bastante cuidadoso e não deixar buracos na parede de papel.

Coisa de loko! XD

3 – Akaname


Akaname pode ser traduzido literalmente como: “lambedor de sujeira”

Ele limpa toda a sujeira do seu banheiro com sua lingua aspera e de saliva venenosa Acredita-se que o monstro pode ter se originado como uma forma que os pais encontraram para motivar os seus filhos a manterem o banheiro sempre limpinho.

2 – Itta Momen


O Ittan Momen parece bastante inofensivo, afinal, é apenas uma tira de pano branco. Ele tem o hábito de voar ao redor das pessoas à noite, o que é um pouco estranho, mas, não tão assustador assim. Não é assustador mas pode lhe fazer mal, envolver sua cabeça e esmagar seu crânio ou sufocar até que você morra. Não é totalmente ruim, apesar de que o Ittan Momen gosta de ser usado por pessoas que ganharem suas confianças, mas, como ganhar a confiança destes panos gigantes voadores é algo que permanece totalmente no mistério.

E agora o primeiro lugar:

TAN TAN TAN TAN!!!

1 – Shirime

[bizarro demais para postar imagem :3 ~ by: Lil]

A descrição disso aí é: uma pessoa aparatemente normal com um olho na porta dos fundos (pra não dizer outra coisa XD)

Não existe nenhuma informação quase sobre suas aparições.

Na verdade, só existe uma história registrada sobre o Shirime, mas, a idéia deste ser foi bastante assimilada pelo artista e poeta Yosa Buson que incluiu várias criaturas sobrenaturais nos quadros que pintou. A história do Shirime simplesmente afirma que um samurai solitário estava andando por uma estrada à noite, quando alguém o chamou. Ele se virou para ver um homem misterioso se despir e apontando para o seu traseiro. Do nada, um grande olho brilhante começou a se abrir a partir da área indicada. O samurai ficou tão horrorizado que ele saiu correndo gritando, e o Shirime nunca mais foi visto.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

OKIKU, A BONECA VIVA JAPONESA

Kikuko tinha três aninhos de idade, quando adoeceu gravemente.Era agosto de 1932. Seu irmão visitava a cidade de Sapporo, Hokkaido (Ilha ao norte do Japão) quando viu uma boneca e comprou-a para Kikuko.A pequenina adorou a boneca e não mais separou-se dela, nem por um momento.Porém a doença agravou-se e em janeiro de 1933, Kikuko faleceu.

É costume no dia da cremação do corpo, colocar os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com o corpo.Na ocasião porém, a familia no auge da dor da separação, esqueceu-se de colocar a boneca junto a menina.

Após a cremação, a boneca que recebeu o nome de OKIKU, foi colocada no oratório, ao ladodas cinzas da criança, onde a família fazia as orações.Com o passar do tempo começaram a perceber que o cabelo da boneca parecia crescer.

Na década de 40 veio a guerra e a família teve de fugir para o interior, deixando a boneca com os sacerdotes do templo MANNENJI, que a guardaram juntamente com as cinzas de Kikuko.Com o fim da guerra, a família voltou para a cidade, procuraram pelos seus pertences no templo, onde perceberam com espanto que os cabelos da boneca não pararam de crescer!

A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo.A imprensa, mostrou o fenômeno, o que chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada uma explicação científica para o caso, o que não aconteceu até hoje.

O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas e curiosos que querem ver a fantástica transformação da boneca.Há controvérsias, mas dizem que as transformações são visíveis:

O cabelo antes nos ombros, agora chega à cintura.Os lábios antes cerrados, estão entreabertos e úmidos,e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida.

Os japoneses levam muito a sério a vida após a morte e para eles que reverenciam deuses e objetos, tudo é dotado de espírito e precisa ser queimado quando não é mais usado, em sinal de agradecimento e para que descansem em paz após serviços prestados.

Imagem da boneca:

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Revenge

Com o lançamento de HeartGold e SoulSilver no começo deste ano, tentei procurar uma cópia do jogo original, Crystal, para comprar online. Eu não tinha jogado este jogo há, pelo menos, sete anos. Ele estranhamente desapareceu quando me mudei, quando criança. Eu vi um cartucho no eBay. Não tinha muita informação, muito menos uma imagem, mas não tinha postagem e o pacote dele custava apenas um dólar, então eu não tinha nada a perder se aquilo realmente não existisse.

Quando o jogo chegou, não estava em sua caixa original. Em vez disso, o cartucho estava apenas embrulhado. Parecia um cartucho do Crystal, um pouco transparente e azul, mas faltava a vinheta em que o título do jogo é impresso. Todavia, eu fui colocá-lo no meu Game Boy Advance SP cor-de-rosa. É cor-de-rosa porque eu sou uma garota, é claro.

Troquei o cartucho com o portátil ligado. Houve um ruído alto, e então o jogo começou normalmente. Quando a tela do menu foi aberta, a única opção era New Game, já que o jogo nunca havia sido tocado. Ao menos o cartucho me pareceu nesta condição. Então, eu cliquei em New Game. Ao invés de começar com o discurso do Professor, ele pulou direto para algum lugar que não existe nesses jogos. Ou pelo menos, foi o que parecia.

Foi a Mansão Pokémon dos jogos originais. A Mansão Pokémon em Cinnabar Island. A mesma Cinnabar Island que já não existia.
Eu era um personagem feminino, como eu queria ser, mas nesse eu não tive escolha. Numa inspeção minusciosa, o cabelo dela parecia de uma cor diferente do que eu originalmente lembrava. Ele era roxo escuro, e ela também não possuia mais um chapéu.

Eu andei em torno do edifício, ele não me deixava subir as escadas. A única outra coisa ali era uma cama. Eu andei em direção a ela e um cientista veio. Ele me disse para descansar, então eu estava deitada na cama. De repente, a tela ficou escura. Ficou assim por um bom tempo. Depois da transição, no mais puro silêncio, houve ruídos de alta-frequência, que quase soavam como gritos. É difícil dizer, como se o som estivesse em 8bits. Quando minha personagem levantou, o local estava coberto por machas vermelhas; sangue. A personagem estava encharcada também. Tentei andar por ai, mas não conseguia. O cientista parecia ter desaparecido também.

Apertei todos os botões, tentando conseguir algo, e pressionando Select, minha personagem saiu da cama. Mas, ao mesmo tempo, ela permanecia na cama. E ao contrário de antes, em vez de andar, ela parecia flutuar.

Eu pressionei Start, e minha personagem no menu se transformou em um sprite Ghost Pokemon. Isso me chocou um pouco. Eu andei até a porta, e de repente eu fui transportada para Lavander Town. Lá, no meio da cidade, havia uma lápide. Eu cliquei nela com o botão "A". Ela mencionou "R.I.P. CRYSTAL". Eu abri meu menu e olhei meu Trainer Card. O sprite do treinador havia se tornado um Misdreavus, e como eu suspeitava, o nome da treinadora era "CRYSTAL".

O cientista chegou até a lápide, e de repente desapareceu. Ele parecia correr duas vezes mais rápido que um personagem normal.
Minha personagem, sem controle, flutuou atrás dele. Assim que ela entrou em um pedaço de grama, um encontro ao acaso apareceu. Só que esse encontro não era "aleatório". O Pokemon era Mewtwo. Em vez de atacar, algumas linhas foram escritas.

"Você deixou eles te pegam, não é, CRYSTAL?"

Havia as opções "Sim" e "Não". Como eu não tinha certeza do que estava acontecendo, cliquei em "Não".

"Não minta para mim! Eu posso ver o que eles fizeram! Olhe para si mesma." Depois disso, o jogo parou por alguns segundos, e em seguida, a "batalha" continuou. "Você é apenas um objeto da ciência, como eu. Eu não sou real, e nem você. Você foi feito apenas a partir do minúsculo pedaço de DNA de outra coisa, e como não foi perfeita, eles te mataram. Você gostaria de se vingar? "

Eu cliquei em "Não" novamente e fui enviada de volta para o campo, com Mewtwo me seguindo.

Andei até o cientista aparecer novamente e, de repente, a tela da minha bag veio com um único item, "Knife". Cliquei nele, e pressionei seu uso. O ruído gritante apareceu novamente, e a tela voltou a ficar preta.
O grito foi ficando mais e mais frequente. Quando ele parou, eu estava na torre de rádio. Uma mensagem de texto apareceu.

"Por que destruiu a nossa casa? Nós fomos feitos para estar aqui... Todos que destruíram nossa casa se foram. Todos no mundo se foram. Matamos todos eles. Nós nos vingamos como você. Agora, todo o mundo se foi."
Neste momento, a tela ficou branca, com a minha personagem ainda lá. "Tudo se foi. Você também nos matou. Você é a única que sobrou. Porque matamos pessoas? Porque você nos ajudou? Agora, você terá o que merece!"

A personagem foi substituída por uma mancha de sangue, e depois o jogo parou. Eu nunca peguei esse cartucho novamente.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Trapped



Eu estou preso.

Eu estou preso e sozinho nesse frio, nessa escuridão. Minha vida chegou ao fim metafórico, a escravidão é tudo que o futuro reserva para mim. Como não tenho nada para escrever aqui, só posso falar essas palavras e esperar que, em algum lugar, talvez em um universo ou realidade alternativa, minha voz possa ser ouvida, ou minha história relembrada.

Tentei o meu melhor para lutar contra eles, mas nada adiantou. Seus poderes eram grandes para minhas poucas habilidades. Eu dei tudo de mim, mas fui derrotado e reduzido para esta prisão. As pesadas correntes agora aprisionam minha alma, e eu só consigo imaginar a dor que esta escravidão fornece. Eu corri por um bom tempo, tentando me afastar dele; muitos de nós fizemos isto. Parece que o poder dos inimigos vem crescendo nos últimos anos. Perdemos. Parece que o nosso destino é sermos capturado por esses tiranos e forçados a lutar como cães contra nossa própria raça pelo resto da eternidade. Pra mim, isso é difícil de imaginar. O pensamento que tenho é que cedo ou tarde vou estar atacando meu povo contra a minha vontade... Se é que ainda posso chamá-los de "meu" povo.

É engraçado como esse processo funciona. Não me pergunte como, porque eu nem tenho certeza se eles sabem exatamente o que acontece. Cada vez que um de nós é capturado e preso, não importando o quanto nós lutemos com o inimigo, lentamente viramos monstros em cativeiro. Isso acontece sem engano. Você nunca poderá imaginar a dor que sentimos quando um de nossos amigos torna-se um escravo, mesmo lutando bravamente por muito tempo, e após tão pouco tempo em cativeiro, sucumbir ao inimigo cada exigência, e até mesmo tornar-se seu amigo. É uma espécie de lavagem cerebral. Inferno, é isso que acontecerá comigo em breve, não importa o quanto eu lute.

A única coisa que eu me lembro, a última imagem queimando no meu cérebro, é a visão da mamãe - as lágrimas escorrendo por seu rosto enquanto ela olhava a minha derrota da caverna em que vivíamos. Ela me disse para não provocá-lo, mas depois de ver a besta, não havia nada que pudesse me segurar. Estes foram os seres que levaram meus irmãos, depois de tudo! Não importa se eu tinha que lutar com muitos dos meus; eu estava determinado a acabar com ele. Oh, quão tolo eu fui. Se eu tivesse escutado a mamãe... Tenho certeza que ela vai sofrer o mesmo destino que eu na mão dessas criaturas miseráveis.

Mas...

Talvez as coisas não são tão ruins quanto parecem. Quero dizer, afinal, é fato que, sob supervisão e treinamento desses seres, nosso povo torna-se mais forte do que quando estamos livres. Além disso, eles parecem realmente cuidar de nós. Sim, eles nos alimentam, nos dão abrigo, e mesmo nos curam após as batalhas. Claro, as cicatrizes são de lutas com aqueles que eram meus amigos, mas talvez, em nome do meu Treinador, isto está tudo bem...

As coisas não são tão ruins quanto eu havia imaginado. Não, não. Agora estou vendo as coisas de forma diferente. Eu penso que, quando o meu Treinador decide me chamar para a batalha, vou fazer o meu melhor para ele.

Eu sei que vou, porque, afinal de contas, o propósito de um Pokemon é ajudar o Treinador a se tornar um Mestre, certo?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Memórias de um demônio

Eu vou contar um segredo,um segredo profundo, no qual não vais acreditar, pois essa é a única defesa humana contra minha presença.

Eu nasci como espelho. Há séculos não recebia esse direito,e na ultima vez que aqui estivemos, eu e meus irmãos, quase nada restou da humanidade.

Hoje, estou aqui,e por onde passo, tudo deteriora, no prenúncio da espada pendente sobre a humanidade.

Tudo o que você pode ver em mim, é a você mesmo.

Toda fantasia construída em anos desmorona devido ao desconforto da visão da minha pessoa.

A feia verdade que carregas dentro de ti, escondida,é o que aparece refletida no meu rosto.

Raríssimos são os me olham de frente e de verdade. Esses, são puros.

Os outros, não me vêem, nem me verão, pois estão condenados.

Viverão na sua mesquinharia e falsidade, até o dia do seu juízo.

E ao serem lembrados de que nos viram na terra, dirão que foram possuídos, amaldiçoados,injustiçados, e porão a culpa da sua vergonha em nós.

Para isso existimos.

Para distinguir, dividir como espada a natureza humana, entre aqueles capazes de amar ao todo, e os incapazes de amar.

Meus irmãos estão aqui, nesse momento terreno.

Não nos foi concedido o encontro ainda, e se nosso enigma não for descoberto, logo estaremos juntos novamente.

Para nosso prazer, e a sua aniquilação.

Lenda da Bonequinha de Desejos

É muito comum aqui no Japão você encontrar bonecas orientais dentro de aquários. Elas são bonecas de desejos, a pessoa a compra e faz um desejo e assim que o desejo se realizar ela tem que jogar a boneca fora. Até aí tudo bem, o problema é que dizem que o cabelo da boneca cresce sozinho, ela pode mudar de posição dentro do aquário e várias outras coisas bem bizarras.

Lenda da menina risonha

Diz a lenda que para toda pessoa que tem medo de fantasmas essa menina aparece ... ela usa uma máscara com um enorme sorriso e assusta a pessoa. Existe uma maneira de fazer com que ela desapareça, é dizendo uma frase ... mas se eu disser perde a graça ...

Lenda das Moedas Japonesas

No Japão temos 6 tipos de moedas: 1 (It Yen), 5( Go Yen), 10(Ju Yen), 50(Goju Yen), 100(Hyaku Yen) e 500(Gohyaku Yen). Curiosidade, se juntarmos as moedas teremos 666

sábado, 3 de dezembro de 2011

Professora Rude

Por mais que os estudantes da escola estudassem, eles não conseguiam agradar a Professora, no dia da prova somente uma menina conseguiu acertar todas as questões. A Professora duvidando de sua inteligencia a culpou de "Colar", embora a menina negasse colar a professora muito rude lhe deu uma advertencia de 3 dias, sendo que quando voltasse iria fazer novamente outra prova (desta vez com a professora do lado). Passado os 3 dias, a menina voltou, sentou no mesmo lugar de sempre e começou a fazer a prova. Acabado a prova a menina se retirou e a professora começou a tentar achar erros na prova ... nada ... a menina acertou tudo. Havia uma observação no final da prova "EU NUNCA COLEI". A professora pegou o keitai (Celular), e ligou na casa dos pais da menina, para pedir desculpas (Se sentiu culpada, por ter sido tão rude). Quem atende é um parente da menina que lhe informa que a menina havia se suicidado a 3 dias.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Zashiki Warashi

Há muito tempo, havia uma grande hospedaria na pequena vila de Hachinohe (atual prefeitura de Aomori), localizada no norte do Japão. Naquela hospedaria, havia vários quartos e um, na parte dos fundos, especialmente bonito, junto ao jardim interno.

Certa ocasião, na hora do boi, um hóspede deitado, quase pegando no sono, viu a porta se abrir deslizando e um menino entrando no quarto. Aproximando-se do hóspede, a criança disse:

– Tio, vamos medir forças jogando braço-de-ferro?
O hóspede imaginou que o menino fosse filho do dono da hospedaria e havia vindo ao quarto para lhe dar as boas-vindas. Assim, brincaram algumas vezes jogando queda-de-braço. O incrível de tudo isso era que a criança tinha se mostrado muito forte, vencendo todas as partidas.
Na manhã seguinte, o homem comentou com o dono da hospedaria:
– Seu filho é muito forte, ontem à noite jogamos braço-de-ferro e eu não consegui ganhar nenhuma, por mais força que fizesse.
O hospedeiro olhou-o surpreso e disse:
– Mas, senhor, eu não tenho filho! De onde será que apareceu essa criança?!

Depois daquele dia, outros visitantes que também dormiram naquele quarto contaram que, à noite, uma criança aparecia pedindo para jogar braço-de-ferro. Interessante que nem o hospedeiro nem os empregados daquela casa haviam visto essa criança. Somente as pessoas que se hospedavam e dormiam naquele quarto podiam vê-la. Esse fato se espalhou pela redondeza, e todos passaram a comentar que naquela hospedaria morava um Zashiki Warashi.

(Zashiki em japonês significa quarto e Warashi, no dialeto da região de Aomori, significa “criança”, portanto Zashiki Warashi quer dizer “criança do quarto”. Muitas pessoas acreditam na existência dessas estranhas crianças que tanto podem ser do sexo masculino ou feminino, mas ninguém sabe definir se são fantasmas ou duendes. Existem muitos casos registrados no Japão e diversas situações em que as aparições desses seres se fizeram presentes. Nos dias atuais, existem várias casos ou lendas urbanas que falam da aparição desses seres nas grandes cidades).

A fama da hospedaria foi crescendo, e muitas pessoas que se julgavam fortes queriam pernoitar naquele quarto para jogar braço-de-ferro com o Zashiki Warashi. Outros que se julgavam corajosos queriam se hospedar simplesmente ver a criança. Assim, a hospedaria ficou muito disputada e os negócios foram de vento em popa, entrando muito dinheiro no cofre do hospedeiro, que se tornou um homem muito rico.

Com tanto dinheiro acumulado, o hospedeiro parou de trabalhar e deixou tudo por conta dos empregados. Assim, passou a levar uma vida folgada, com muitas festas e bebidas. Certo dia, quatro ou cinco anos depois, o dono da hospedaria estava sentado na varanda de seu estabelecimento e viu um menino andando no corredor.

– Quem é ele? – quis saber o hospedeiro.
E a criança saiu correndo para fora da hospedaria.
– Um menino que veio do quarto lá do fundo e foi embora – disse a mulher da limpeza.
Depois desse dia, a criança nunca mais apareceu para ninguém. Por isso, os hóspedes daquela casa foram diminuindo dia após dia e finalmente, alguns anos mais tarde, a hospedaria faliu.
Ninguém soube dizer porque a criança foi embora. Sabe-se apenas que, em outros lugares e situações, principalmente no norte do Japão, Zashiki Warashi tem aparecido, não só em hospedarias como em grandes hotéis e até em residências particulares. Há quem acredite que ele seja um deus que traz prosperidade e não faz mal a ninguém. O fato estranho e assustador é que, quando uma pessoa está sozinha na calada da noite, a porta do seu quarto se abre, e uma criança estranha lhe diz “boa noite”.

Se por acaso você está lendo essa lenda sozinho em seu quarto, preste atenção se não está ouvindo passos vindo na direção da porta.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A Bruxa Horripilante

Sem dúvida, o mais repelente de todos os fantasmas agourentos da Grã-Bretanha é a Gwrach-y-rhibyn, que existe exclusivamente no País de Gales.
O nome dela significa, literalmente, "bruxa da bruma" mas é mais comumente chamada de "bruxa da baba". Dizem que aparece como uma velha horrenda, toda desgrenhada, de nariz adunco, olhos penetrantes e dentes semelhantes a presas. De braços compridos e dedos com longas garras, temna corcunda duas asas negras escamadas, coriáceas como as de um morcego. Por mais diferente que seja da adorável bansidhe irlandesa, a bruxa da baba lamenta e chora como ela e cumpre funções semelhantes, prevendo a morte. Acredita-se que a medonha aparição sirva de emissária principalmente às antigas famílias galesas. Alguns habitantes de Gales até dizem ter visto a cara dessa górgona; outros conhecem a velha agourenta apenas por marcas de garras na janela ou por um bater fatal de asas, grandes demais para pertencerem a um pássaro.
Uma antiga família que teria sido assombrada pela Gwrach-y-rhibyn foi a dos Stradling, dos sul de Gales. Por setecentos anos, até meados do século XVIII, os Stradling ocuparam o castelo de São Donato, no litoral de Glamorgan. A família acabou por perder a propriedade, mas parece que a bruxa da baba continuou associando São Donato aos Stradling.
Uma noite, um hóspede do castelo acordou com o som de uma mulher se lamuriando e gemendo abaixo de sua janela. Olhou lá fora, mas as escuridão envolvia tudo. Em seguida, ouviu algo roçando no ouvido, depois o bater de asas imensas. Os misteriosos sons assustaram tanto o visitante que esse voltou para a cama, não sem antes acender uma lamparina, que lhe fez companhia até o amanhecer. Na manhã seguinte, indagou da anfitriã se ela não fora perturbada à noite, por estranhos gemidos e arranhões. Ela lhe respondeu que sim, e que os ruídos vinham da Gwrach-y-rhibyn. Como para confirmar-lhe as palavras, logo depois chegou ao castelo a notícia de que o último descendente direto da família Strablin estava morto.

Suicide mouse

Mikey te leva para o inferno
este é um creepy pasta até conhecido e um dos que da mais medo e terror:
chama-se SUICIDE MOUSE
existe várias lendas sobre este video que intriga todos que assistem uma delas é:
que Walt Diney fundador da disney erá satanico e sua mãe morreu e ele achou que a culpa era dele e criou este video


link do video
o video é só o mikey andando 80% do medo vai ser efeitos sonoros
http://www.youtube.com/watch?v=dkxbLxD4n24&feature=player_embedded
no final do video é reptido 7 vezes

"o verdadeiro sofrimento não é conhecido"
No final tem um trecho de um texto em russo, onde se lê:
“As visões do inferno conduzem os telespectadores para ele”.